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segunda-feira, 29 de julho de 2013

Padre Paulo Ricardo e suas falácias


Tenho de começar esclarecendo que nada tenho contra quem quer que seja, católico, protestante, evangelicalista, espírita, etc.... . Minha proposta de pregação do Evangelho se amolda à teologia de John Stott, logo, tenho extrema predisposição ao diálogo. Mas o que vi no vídeo com o referido Padre, foi demais. Logo em um momento, no qual o sumo pontífice romano se apresenta como um dos mais carismáticos de todos os papas e com abertura ao diálogo, ele me surge com a infeliz ideia de criticar os protestantes e logo no aspecto em que eles acertam.
A Bíblia, livro sagrado comum a protestantes e evangélicos afirma que há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, e ele é Cristo (I Tm 2. 5), que os mortos nada sabem nem podem fazer pelos vivos (Ec 9. 1, 2; Is 8. 19), logo se há uma ajuda esta é a dos santos vivos, que exortam, consolam, admoestam e fortalecem uns aos outros na fé (Fp 2. 1 - 4). Logo, Maria nada de especial tem a fim de que se confira a mesma o status de medianeira, uma vez que a Bíblia diz que é por Cristo que temos acesso ao Pai, em um espírito (Ef 2. 18 - 22).
Se como cristãos bíblicos somos orgulhosos, mal do qual toda humanidade sofre, estamos em companhia de Paulo que fez tais afirmações e juntos com os demais apóstolos nos deixou o legado escriturístico que nos permite pensar da maneira que pensamos. Padre Paulo Ricardo você comete duas incoerências.
A primeira de acertadamente reconhecer que é orgulhoso e assim o sendo pode pertencer a uma religião humilde. Na verdade nem você, nem sua religião o são, visto que pretendem se igualar a Cristo. A segunda consiste em desrespeitar o texto bíblico de forma flagrante a fim de enquadrar na Bíblia a sua teologia da igreja. Sim, você afirma que o Cristo que é mediador entre Deus e os homens é o Cristo total, e inclui com isto a Igreja. O que você esquece de perceber, sob os aplausos dos seus fãs é que nem a Igreja protestante, nem a católica se entregaram como preço para redenção dos nossos pecados conforme lemos (I Tm 2. 6). 
A respeito da intercessão dos santos a gente fala depois, mas quero dizer que quando Jesus se manifestou a Paulo, então Saulo, no caminho de Damasco, identificando-se com os seus santos e como sendo um com eles, ele estava falando é claro dos santos vivos, afinal, Paulo se dirige aos crentes por meio deste nome, santos. Santos que são gerados por meio da viva palavra de Deus (Tg 1. 18; I Pd 1. 22, 23), ao invés de o serem por Maria como você insistentemente afirma. Um abraço que fraterno em Cristo.
 
 

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