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sábado, 21 de maio de 2016

A Polêmica extinção do Ministério da Cultura



Causou polêmica a extinção do ministério da cultura. Mais do que isto, na verdade uma calorosa reação por parte da classe artística. Com exceção de Regina Duarte (ao que parece uma andorinha que neste tópico não fez verão), a grande maioria reagiu de forma contrária, o que pode ser conferido aqui. De igual modo críticas foram feitas aos mesmos artistas que protestaram contra o fim da pasta, mas não se manifestam no tocante aos demais problemas sociais, alguns pertinentes às reformas previdenciárias, por exemplo. 

Em meio à necessidade de diminuição de ministérios e pastas, porque não unir o Ministério da Cultura ao da Educação. A razão é simples uma não existe sem a outra. Parte da crise na educação se dá em razão da ausência de uma cultura escolar, e parte da crise da cultura em virtude da ausência de uma educação que desenvolva competências de apreciação das mais variadas expressões culturais. 

Quem é músico, como sou, sabe das dificuldades de emplacar na carreira, da falta de incentivos governamentais para a área. O mesmo pode ser dito no tocante às demais expressões. Pior conhecedor que sou de gente que há anos tenta produzir um documentário e não o faz por falta de patrocínio e apoio, ousaria dizer que a distribuição dos recursos deste ministério que está entre ser, ou não ser extinto, deveria ser devidamente discutida. 

Enquanto isto, creio ser necessária sim, outra discussão, a que toca na relação entre cultura e educação sim. Toda expressão artística tem sua dimensão educativa, Do mesmo modo pode-se afirmar que toda ramificação científica tem sua expressão artística, e que a aglutinação entre as pastas poderia sim ajudar no desenvolvimento de ambas por meio da criação de um público apto para a apreciação de toda forma artística. A ideia pode parecer quimérica, mas tal como a democracia é algo a ser construída e discutida. 

Marcelo Medeiros. 

O mais recente tiro no pé da militância evangélica



A cantora Ana Paula Valadão protagonizou nesta semana o mais recente tiro no pé de um militância evangélica, que a cada dia procura coar mosquitos, mas que vem engolindo camelos. Falo com respeito à mais recente propaganda da C&A (aqui e aqui).  Não se trata de ignorar que o comercial incentiva a ideologia de gênero. Menos ainda de tachar a cantora em apreço de homofóbica, Mas de colocar as coisas em seu devido lugar.

Ja falei neste espaço que mesmo discordando não há como impedir que uma empresa como Boticário e a citada acima deixem de usar ideologias contrárias à fé cristã, com fins de ampliar o seu público. As razões para criticar a forma de proteste encetada por Ana Paula Valadão já foram expostas neste post, e as reitero aqui. 

De minha perspectiva teológica nenhuma denominação religiosa tem contribuído tanto para a distorção do Evangelho de Cristo e para a apostasia quanto este conglomerado chamado Lagoinha, com suas Igrejas em forma de boite com o intuito de alcançar fiéis, mas assim como não posso forçar os marketeiros da C&A, não posso forçar os de Lagoinha a pensarem como eu. 

Marcelo Medeiros. Em Cristo. 
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