Pesquisar este blog

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Atividades de divulgação do livro Se Tiverdes Fé




No dia vinte de oito de Novembro apresentei o livro Se Tiverdes Fé, lançado pela editora Trinus, aos alunos do seminário IBADEJA. O momento foi de alegria para mim, pela receptividade dos discentes, e alegria para os mesmos em razão de verem mais progresso na vida daquele que eles tem como professor e referência. 

Não, não é jactância de nossa parte, mas a percepção da importância de nosso papel como professor, pastor, e agora como escritor. Funções estas que são perpassadas pela atividade de ensino e de formação e cuja alegria maior consiste em saber ser importante na formação das mesmas. O trabalho continua, que venham outros projetos. 













Tragédia na Copa SulAmericana





Eia agora vós, que dizeis: Hoje, ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos; Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece. Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo (Tg 4. 13 - 15 ARCF). 
Eis que fizeste os meus dias como a palmos; o tempo da minha vida é como nada diante de ti; na verdade, todo homem, por mais firme que esteja, é totalmente vaidade. (Selá.) Na verdade, todo homem anda numa vã aparência; na verdade, em vão se inquietam; amontoam riquezas, e não sabem quem as levará (Sl 39.5,6 ). 

Bom dia. Sei que a educação é as formalidades mandam que assim comecem textos da natureza deste. Mas confesso que enquanto desejo bom dia a todos, meu coração está pesaroso.  É triste ver tragédias como a que ocorreu nesta madrugada. Principalmente quando as fatalidades interrompem sonhos e expectativas de forma tão abrupta como esta.

Foi bonito ver o time da cidade de Chapecó encher seus torcedores de orgulho. Ainda ontem, enquanto me preparava para deitar, e assistia ao jornal da Globo, vi o comentário esportivo que colocava a Chapecoense  em alta no futebol. Ascensão à primeira divisão, permanência nesta por quatro temporadas, classificação para a final da Sul Americana, eram dentre os muitos motivos para a alta, para não falar da possibilidade de libertadores.

Não acompanhei o time, exceto nos dois jogos em que meu glorioso fora vencido pela equipe de Chapecó, coisas do futebol. Contudo, me espanto diante de tais tragédias , mesmo sabendo da possibilidade das mesmas. É como se meu psiquismo não quisesse acreditar. Nas selvas da Colômbia encontram-se sonhos, expectativas, esperanças, realizações dilaceradas pelo absurdo.
Não, não explicação para nada daquilo. Mistérios da providência divina? Não sei. 

Raros são os momentos como este, nos quais admitimos com tamanha facilidade nossa ignorância. Mas esta é toda a verdade. E como disse o padre Antônio Vieira, somos o pó que fala, que sonha, que arrazoa, que discursa...... Somos o pó que toca, que joga e que planeja.  E momentos como este apenas são válidos pela lição que nos trazem, e a lição é a verdade de nossa fragilidade. Resta -nos a dor e o pesar. Resta-nos orar pelas famílias dos jogadores e demais passageiros do vôo. E que Deus conforte o coração de todos familiares, amigos e torcedores.


Em Cristo. Marcelo Medeiros.

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Lançamento do meu Livro: Se tiverdes Fé.


Recentemente tive o privilégio de lançar um livro, que creio eu, o primeiro de todos quantos virão. O título dele, Se tiveres fé. Nele compartilho minhas lutas e embates da vida cristã. A fé que me foi dada, não é isenta de dúvidas e lutas internas. O que partilho na obra em apreço é o caminho e as respostas dadas por Deus em minha carreira. 

Minha carreira como escritor começa no processo de leitura e alfabetização, quando comecei a esboçar em papéis desenhos e diálogos similares aos que lia nos quadrinhos que minha mãe me dava. Aos doze anos comecei a esboçar as minhas aulas para a Escola Bíblica Dominical em folhas rascunho. Aos vinte e um anos passei a elaborar apostilas. 

Terminada minha primeira graduação, escrevi algumas lições de Escola Bíblica Dominical para a minha Igreja, a Assembleia de Deus em Cidade Nova. Em geral como a temática da fé, confiança, Evangelho (em parceria com o amigo Pr Pedro Reis), e adoração. Meu Pastor Manoel Ribeiro - que me apresenta no presente livro - foi um incentivador da minha carreira. 

O que foi escrever para mim este livro? Foi um privilégio e um desafio e tanto. O privilégio em razão do papel que um escritor exerce. Na minha leitura o surgimento da escrita foi uma forma de materializar o pensamento, de tirar o mesmo da dimensão virtual para a real e propagar a cultura. Mas nem sempre a escrita foi uma atividade praticada por todos. O sábio Jesus Ben Sirac disse que a atividade de escriba é um prazer que somente os que dispõe de tempo podem praticar e exercer. 

Com isto ficou ao escriba uma responsabilidade que todo escritor assume, e a de ser a voz dos que são silenciados, dos que falam mas nem sempre podem ser lidos e ouvidos. O mundo sempre cultuou os heróis, mas FÉ NÃO É PARA HERÓIS. Fé é para velhos, fracos, temerosos, gente que se vê aquém. É a este que o autor dá a voz. 

O autor (no caso eu), não é um vendedor de receitas de sucesso, tal como o livro não é de autoajuda, no sentido depreciativo da palavra. O livro é a voz de quem busca viver com correção, com justiça e se depara com um mundo caótico, onde gente egoísta, mesquinha e incompetente assume o poder e tudo o que faz é perseguir, oprimir; de ímpios que prosperam quando justos fracassam; de gente que tudo que faz é buscar falhas e erros que expliquem as inexplicáveis tragédias pessoais. 

O autor (EU), é pai, de filho especial, marido, ser humano com erros e acertos e que como tal oscila em seus momentos de fé e ceticismo; esperança e desespero. O livro é uma carta aberta de um ser humano para outros seres humanos, um modo pelo qual fraqueza e poder divino que flui da debilidade humana são partilhados. 

Se tivesse de resumir a obra em poucas palavras, creio que as palavras do autor sacro aos Hebreus seriam mais do que suficientes. Mas o justo viverá pela fé; E, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele. Nós, porém, não somos daqueles que se retiram para a perdição, mas daqueles que crêem para a conservação da alma (Hb 10. 38, 39). Homens de fé como Abraão, Gideão, João Batista e Asafe conviveram com suas dúvidas e as venceram. 

Alguns como Jeremias e Paulo tiveram de viver com sofrimentos inexprimíveis e com negativas às suas orações. Jó não obteve uma única resposta aos seus sofrimentos. É ao lado de gente assim que o autor se põe, gente cujo perfil é humano, ao invés do de herói. Todavia, uma verdade sobressai, a de que mesmo sem forças, o homem de fé não recua, nem retrocede um milímetro sequer. 

Abraão não recuou diante dos desafios da caminhada, Gideão não recuou diante da deserção de vinte e dois mil e da reprovação de nove mil e setecentos. Paulo não recuou diante da oposição e Jeremias não cedeu ás pressões políticas. A nós não nos abe recuar na defesa da justiça, mesmo diante de ameaças de perder o emprego. As respostas que o livro traz a tais questões foram dadas a mim nos dilemas que passei, e espero confiante de que serão para você também. 

Para ser abençoado mediante aquisição do livro baste ir neste link. Reitero aqui os meus agradecimentos à minha família (Lúbia Medeiros, João Marcelo, Luís Gabiel), à minha editora Alice Essabá, ao amigo Bemerval Serrrano e sua esposa Márcia, ao Pr Manoel Ribeiro e Pr Anariudo Dias, na figura dos quais estendo a gratidão a todo o ministério do qual faço parte, aos professores Rafael dos Santos (UNESA), Paulo Renato Lima (UCAM/UNYLEYA), e a tantos cujos nomes não menciono, ma que compõe o exército de oração que Deus levantou para me sustentar. 

Marcelo Medeiros, em Cristo. 

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Fátima Bernardes e sua Polêmica Enquete



Raramente invisto o meu precioso tempo com programação televisiva. Mas por razões bem óbvias e passíveis de serem verificadas nas postagens deste blog, invisto em militância política, educacional e teológica. Meu Facebook tem sido instrumento de divulgação e viralização de postagens com tais teores e pretendo replicar uma por uma neste blog.

O momento presente tem sido marcado pela ação de políticos que visando consertar os rombos da crise econômica têm buscado subtrair direitos trabalhistas. Para tal usam de todo expediente, inclusive o de depreciação do funcionalismo público. Um dado pontual é o pacote de maldades enviado pelo governador do Rio à ALERJ.

Não bastasse tudo isto, a apresentadora Fátima Bernardes propõe uma das enquetes mais polêmicas que se poderia propor. Entre a vida de um traficante ferido e um policial baleado na cabeça, quem você socorreria? Durante o programa a maioria optou pelo traficante. Para o desastre da mesma no sábado uma aeronave policial cai durante operação na Cidade de Deus e os tripulantes da mesma, todos policiais militares, são executados. Esta é a versão a que tive acesso. O resultado foi uma semana de ódio nas redes sociais contra Fátima Bernardes. 

Em meio a tanta cordialidade (falas com o coração e com a emoção), uma fala sensata de ninguém mais do que Maurício Zágari (leia aqui), indica que na mente cristã tal dicotomia não deveria existir. Ao que acrescento comentando que no evangelho Jesus atende livremente o centurião romano, a mulher siro fenícia e ao ladrão da cruz. Mas não há como ouvir tal enquete como esta da Fátima Bernardes e se calar. Não se trata de partido, mas da manifestação deliberada de repúdio ao modo como as questões foram colocadas.

Vai render e muito ainda. Nem tanto pelo posicionamento da rede de TV, conhecido de todos já. Vai render pelo processo incessante de depreciação que o funcionalismo público está sofrendo por parte dos políticos e da grande mídia, faz tempo. Mas a dicotomia tem de ser superada sim. E creio que o Evangelho seja a chave, afinal nada mais imparcial e superador do que o exemplo de Cristo. 

Em se tratando do Evangelho, nele se vê Jesus atendendo a dois centuriões (Mt 8; Jo 4. 44ss), como no caso de Cornélio (pra não falar naqueles soldados romanos que ouviram a pregação de João Batista, e creram). Há que se lembrar aqui, que na Cruz o ladrão que não creu, antes fez coro com a multidão descrente foi condenado. Logo, o critério não é ser policial, ou bandido, mas crer.

Forte Abraço, em Cristo, Marcelo Medeiros 

domingo, 20 de novembro de 2016

Apenas um sol nublado no céu do Brasil


O dia de hoje não é mais um em meio a tantos vividos e morridos. Não, de forma alguma. Hoje possivelmente seja o sepultamento de quatro policiais mortos em operação policial na Cidade de Deus. O mais cruel é que a sociedade já se acostumou com a morte dos mesmos, mais do que isto, aprendeu a naturalizar os óbitos de policiais através de frases do tipo: eram os riscos da profissão deles. Curioso é que nenhum defensor, ou defensora dos direitos humanos esteja disposto a dizer algo similar com respeito aos marginais, que são tidos como vítimas da sociedade.

Na semana de luta de policiais civis e militares pela manutenção de seus direitos, veio a pior das demonstrações do quão desumana é o exercício das funções destes profissionais, que se dedicam a amenizar e corrigir aquilo que eles não criaram, o caos social. A recompensa pela missão hercúlea são projetos que o honestíssimo governo deste estado cria para subtrair direitos e o descaso, ou ausência de comoção diante de uma ato brutal como este.

Resta-me orar para que Deus conforte Às famílias e conceda às mesmas a necessária força para prosseguirem; que ele oriente a nossa mais que desorientada sociedade, a fim de que diante de ocorrências como estas sintam o real repúdio ao invés de racionalizarem tais tragédias. Que haja maior solidariedade e repúdio a toda ação que vise subtrair quaisquer direitos que sejam, de policiais, médicos e professores. Que a classe artística e política corem de vergonha por toda palavra, opinião e ação injuriosa para com estes heróis sociais. Que se reveja a estereotipia de que todo agente da lei é um opressor. Somente assim, teremos em cada policial que volta para sua família após uma missão, um sol que nasce no céu do Brasil.

Marcelo Medeiros.  
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Créditos!

Por favor, respeite os direitos autorais e a propriedade intelectual (Lei nº 9.610/1998). Você pode copiar os textos para publicação/reprodução e outros, mas sempre que o fizer, façam constar no final de sua publicação, a minha autoria ou das pessoas que cito aqui.

Algumas postagens do "Paidéia" trazem imagens de fontes externas como o Google Imagens e de outros blog´s.

Se alguma for de sua autoria e não foram dados os devidos créditos, perdoe-me e me avise (blogdoprmedeiros@gmail.com) para que possa fazê-lo. E não se esqueça de, também, creditar ao meu blog as imagens que forem de minha autoria.