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terça-feira, 30 de maio de 2017

Restauradas para Gerar. Quatro dias quatro lições



Após quatro dias de festividade da UFADECIN, ficaram quatro grandes lições que gostaria de compartilhar aqui


  1. Para gerar tem de ter intimidade. E no nosso caso intimidade com Deus. 
  2. Para gerar tem de clamar e entender que o que geramos não é para nós, mas para a benção de toda uma nação. 
  3. Para gerar tem de estar no primeiro amor.
  4. Para gerar tem de ser pelo Espírito de Deus. Deste modo nem a esterilidade e empecilho para a geração. 
Deus abençoe o departamento feminino da Assembleia de Deus em Cidade Nova. 

Pais e Filhos



Tem dias e dias na vida da gente. 
Dias em que sequer se percebe o tempo, o dia, o clima, dada a correria. 
Dias em que tudo desperta a nossa sensibilidade, e hoje é um destes. 
Acordei com a sensação de cansaço que logo se dissipou, diante da rotina. 
Preparar o café, acordar filho, digo filhos, auxiliar á esposa. 

Na minha mente uma canção. 
O nome dela? Pais e Filhos, aquela que diz ser preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã. 
Uma peça clássica da literatura, filosofia, psicologia, digno do compositor e intérprete da mesma. 
Fala da emoção de ser pai, 
do conflito entre pais e filhos e de tantas coisas que dariam um livro. 

O quarto devidamente preparado para receber o filho, e da dor da notícia de algum acidente. 
Da imagem do filho dormindo no berço, com a imagem da tragédia. 
o medo e o pesadelo da criança contrastado com az estranha atração por baladas e tudo o mais que desafia a vida. 
A irracionalidade da vida, da idas e vindas dos relacionamentos, 
filhos de pais separados, de pais abandonados, de pais que agora são crianças, de pais que são órfãos, que deixaram filhos órfãos. Filhos e pais para todos os gostos. 

Filhos que recebem nomes de santo, possivelmente em razão de um profundo sentimento de gratidão. 
Algo que vai desde a mais simples e pura devoção religiosa até a gratidão pela por ser parte do mistério da vida. 

A grande lição? 
A mesma de Monte Castelo. 
É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã. 
Tudo o que temos é presente e como tal este precisa ser recebido, vivido e guardado. 
O sorriso inocente da criança, ao olhar agradecido, 
das guerras de travesseiro, aos momentos de filme juntos, 
as explicações às perguntas inusitadas. 

O presente é o momento em que se toca na eternidade, já dizia um sábio, 
então deixemo-nos ser eternos, 
vivamos o momento em que o tempo para e tocamos o inexprimível. 
Deixemo-nos tomar pelo espanto diante da vida fúria do mar, e pela suavidade da vida. 
Pois a vida aqui é tempo, e tempo é alternância entre fúria e beleza do céu azul. 

Marcelo Medeiros. 

segunda-feira, 29 de maio de 2017

Todos são Insubsitituíveis



Há alguns anos atrás, enquanto cursava Pedagogia, ouvi falar a respeito de um livro de Augusto Cury, cujo título era Você é insubstituível. Não o li até hoje, mas uma colega de classe me disse da importância do mesmo na recuperação de sua autoestima. Seguido este período vi de perto o embate entre escritores de cunho mais conservador e as afirmações do autor citado. 

Tais embates contrapunham a autoestima com a estima do alto. Uma contraposição que merece minha atenção e um post este espaço virtual dada a excessiva afetação dos nossos dias, ou como prefere falar o filósofo Luís Felipe Pondé, ressentimento. mas gostaria de falar da verdade implícita ao título do livro, uma verdade que precisa ser dita. Mais do que isto, recuperada. 

É mais do que comum ouvir em uma empresa a seguinte fala: aqui ninguém é insubstituível. A empresa trabalha com a lógica de que cada funcionário é uma peça, uma engrenagem de um grande mecanismo. Por trás da lógica há também um processo de desumanização e uniformização. Escolas e empresas não atentam para o que é diferente, mas para o que é comum, igual. 

O único espaço onde esta lógica cruel é quebrada é o das relações pessoais, amigos, mulher, marido, filho, pai e mãe não são substituíveis. Aqui recorro ao exemplo da Teologia, uma vez que lendo a Bíblia, meu livro de cabeceira, percebo que nem Deus trata as pessoas como peça de reposição, algo do tipo morre Moisés, coloca Josué, morre este coloca um juiz qualquer, e assim até o infinito. Deus imprime em cada homem algo incomum, que nenhum outro depois dele. 

Não houve profetas como Moisés, nem homem sábio como Salomão, ninguém segundo o coração de Deus como Davi, ninguém é como ninguém. Daí que ninguém possa ser substituído por ninguém. Na Bíblia tem sucessão, não substituição. Quando olho para o novo testamento e vejo a Igreja sendo comparada a um corpo esta verdade se faz ainda mais contundente. 

Nenhum dedo exerce a função de outro. Nem o médio, nem o anular fazem a função do mínimo, ou do polegar. O ouvido se torna ainda mais aguçado na ausência da visão, mas não a substitui. a função tátil é fundamental para surdos, perceberem as vibrações sonoras, mas não substituem o ouvido. E olhando para o texto, percebe-se que para Paulo, os membros menos honrosos são aqueles que mais honramos. Com isto fica indicado que todos são vitais. 

Sonho com o dia em que não ouvirei mais esta frase: ninguém é insubstituível, ainda que tal se dê no céu, afinal, para o Pai, filho algum o é. Se para mim que sou mau, um novo filho não substituiria nenhum dos dois que tenho porque seria assim para Deus, ou o Pai Celeste? Que a visão empresarial e mecanicista da vida jamais norteie nossas falas e relacionamentos pessoais. 

Marcelo Medeiros. 

Caio Fábio foi preso, mas já está solto





O mundo gospel foi abalado com a prisão de um dos seus referenciais. O Reverendo Caio Fábio de Araújo Filho, ex pastor presbiteriano e atual líder do caminho da graça, teve sua prisão decretada em 2011, por conta de suposto envolvimento com o dossiê Cayman, mas somente agora expedida. Na ocasião da prisão a família solicitou silêncio, por parte dos membros do Caminho da Graça e demais admiradores (ver aqui). 

Agora em sua soltura o processo tem sido visto por todos como uma viagem missionária. Oportunidades de evangelização a detentos em presidiários estão sendo computados como vitórias e portas abetas da parte de Deus. Minha observação a respeito do fato deve-se tão somente a seguinte observação a ser feita: que a prisão de Caio não seja motivo de alegria para absolutamente ninguém. 

Não concordo com tudo o que ele fala hoje, mas agradeço a Deus, por apesar dele estar bem longe do que ele foi, mesmo as opiniões controversas dele me fazem pensar. Como cristãos não somos nem de Paulo, nem de Pedro, nem de Apolo. Em outras palavras, ser cristão não é torcer pelo flamengo, ou pelo fluminense. 

Nada nos impede de sermos simpatizantes deste, ou daquele líder, mas o amor de Cristo e a presença do Espírito nos constrangem a não sermos pessoas sectárias, magoadas e facciosas. Que Deus nos inspire a orar por Cáio Fabio e por outros líderes que por alguma razão estão sob a mira da justiça. Meu pedido, é para que o Evangelho não seja mais escandalizado, e descredibilizado do que já está (tanto interna quanto externamente). 

Em Cristo, Pr Marcelo Medeiros. 

terça-feira, 23 de maio de 2017

Mais uma Greve?



Escrevo este artigo aqui neste espaço em razão da notícia, ou boato de uma nova Greve Geral que circula em redes sociais. Já escrevi a respeito neste post, e agora retomo o assunto em razão das notícias veiculadas pela mídia, cujo teor atestam o que todo mundo já sabia, mas não queria admitir, que o presidente Temer é parte do problema e está longe de ser solução. 

As últimas notícias a respeito da corrupção do atual governo fizeram do Brasil um país em ebulição, ou melhor convulsão política. As delações premiadas aprofundaram a crise política e institucional da nação. Mas a descoberta do óbvio, que era a simples possibilidade do governo Temer estar envolvido no processo de corrupção, dantes atribuído exclusivamente ao PT (Lula, Dilma e Diceu), representou a pá de cal na política nacional.  

A despeito da decepção necessária para com a política do atual desgoverno, permanece ainda a polarização que tem marcado os pleitos partidários e eleitorais. Oras é Lula contra Temer, ou contra Aécio, ao passo que nem Tucanos, petistas, democratas e afins representam mais solução. Conforme diz um amigo a corrupção no Brasil não é nem canhota nem destra, é ambidestra. É partindo destas premissas que faço minhas considerações a respeito dos movimentos programados para hoje. 

A despeito do justo apelo para uma nova greve geral, e para novas manifestações, há que se considerar a necessidade de uma coesão nacional, algo que não existe ainda em nosso país. O sentimento de pertença a uma classe entrava a ação política. O Brasil ainda é uma nação cujos cidadãos acreditam ainda no cada um por si. O resultado desta lógica, é óbvio. O diabo contra todos e Deus que se cuide. 

Daí que necessariamente o resultado é uma adesão parcial aos movimentos de protesto contra as medidas antipopulares das reformas do governo. Há que se considerar ainda o fato de que as medidas contras as quais se protesta tanto não são conhecidas em profundidade pelo povo e menos ainda discutidas. 

Sou a favor da greve não por seu aspecto partidário, ou polarizante, mas por causa da forma com a qual Temer e seus asseclas conduzem o processo das reformas trabalhistas e previdenciária. Eles excluem o povo, maior interessado dos debates. Daí a necessidade de movimentos profundos e marcantes como forma de resposta. 

A despeito disto, reitero, que um longo caminha precisa ser percorrido até que a nação, ou boa parte tome a devida e necessária consciência e passe a atuar no processo político. Outro fato a ser encarado: é normal que apareçam messias neste processo de crise. Mas mudanças reais na política demandam um longo processo de mudança cultural, tanto por parte do eleitorado quanto por parte dos políticos. Resultado: não há soluções imediatas. 

Erros e acertos políticos vem ocorrendo desde Collor. Sim, nem tudo foi trágico de lá para cá. Saber onde e quando ambos ocorreram é importante neste processo. Deixar os maniqueísmos partidários é de suma importância. Ver as necessidades e anseios comuns mais ainda. Enquanto tal não ocorre vou me equilibrando na esperança, afinal, como disse João Bosco, o show do bom artista tem de continuar

Marcelo Medeiros. 
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