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terça-feira, 29 de novembro de 2016

Tragédia na Copa SulAmericana





Eia agora vós, que dizeis: Hoje, ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos; Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece. Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo (Tg 4. 13 - 15 ARCF). 
Eis que fizeste os meus dias como a palmos; o tempo da minha vida é como nada diante de ti; na verdade, todo homem, por mais firme que esteja, é totalmente vaidade. (Selá.) Na verdade, todo homem anda numa vã aparência; na verdade, em vão se inquietam; amontoam riquezas, e não sabem quem as levará (Sl 39.5,6 ). 

Bom dia. Sei que a educação é as formalidades mandam que assim comecem textos da natureza deste. Mas confesso que enquanto desejo bom dia a todos, meu coração está pesaroso.  É triste ver tragédias como a que ocorreu nesta madrugada. Principalmente quando as fatalidades interrompem sonhos e expectativas de forma tão abrupta como esta.

Foi bonito ver o time da cidade de Chapecó encher seus torcedores de orgulho. Ainda ontem, enquanto me preparava para deitar, e assistia ao jornal da Globo, vi o comentário esportivo que colocava a Chapecoense  em alta no futebol. Ascensão à primeira divisão, permanência nesta por quatro temporadas, classificação para a final da Sul Americana, eram dentre os muitos motivos para a alta, para não falar da possibilidade de libertadores.

Não acompanhei o time, exceto nos dois jogos em que meu glorioso fora vencido pela equipe de Chapecó, coisas do futebol. Contudo, me espanto diante de tais tragédias , mesmo sabendo da possibilidade das mesmas. É como se meu psiquismo não quisesse acreditar. Nas selvas da Colômbia encontram-se sonhos, expectativas, esperanças, realizações dilaceradas pelo absurdo.
Não, não explicação para nada daquilo. Mistérios da providência divina? Não sei. 

Raros são os momentos como este, nos quais admitimos com tamanha facilidade nossa ignorância. Mas esta é toda a verdade. E como disse o padre Antônio Vieira, somos o pó que fala, que sonha, que arrazoa, que discursa...... Somos o pó que toca, que joga e que planeja.  E momentos como este apenas são válidos pela lição que nos trazem, e a lição é a verdade de nossa fragilidade. Resta -nos a dor e o pesar. Resta-nos orar pelas famílias dos jogadores e demais passageiros do vôo. E que Deus conforte o coração de todos familiares, amigos e torcedores.


Em Cristo. Marcelo Medeiros.

Um comentário:

  1. Testificou meu querido amigo e pastor!!!
    Esse texto bíblico realmente é tremendo!!!

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