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sábado, 13 de abril de 2013

Pie Jesu (live) com Hayley Westenra

 
 
Música fantástica, que traz uma sensação celestial. É esta a sensação que a música tem de produzir  em nós.

 

Paul Washer, frase interessante



De acordo com a própria Bíblia, a prioridade em nossa vida tem de ser da Palavra de Deus, afinal, ela é o alimento (Mt 4. 4), a luz para o caminho (Sl 119. 105; Pv 6. 23), a força motora para a Santificação cristã (Sl 119. 9, 11; Jo 17. 17), e a verdadeira e legítima fonte da adoração cristã (Sl 119. 7; Ef 5. 18 - 19; Cl 3. 16). Diante de tal constatação, ouso dizer que a única coisa que explica o comportamento melancólico de alguns cristãos, que passam o dia inteiro ouvindo música de selo cristão, ou supostamente evangélica, é a postura anti intelectualista (típica da pós modernidade), aliada ao profundo sentimentalismo. As emoções são importantes? Sim, afirma Jonh Stott, mas desde que convertidas e levadas cativas a Cristo. E, uma emoção cativa por Cristo se vê em uma vida QUE AMA A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS E GUARDA OS SEUS MANDAMENTOS (Jo 14. 21, 23).
Em Cristo, Pr Marcelo Medeiros.

Senado Francês aprova união homo afetiva

 
Não é estranho que com tantas causas sociais pendentes os países de todo mundo estejam igualitariamente mobilizados com a causa homossexual? Pois é, a França além de aprovar a união homo afetiva, ainda aprovou a adoção de crianças por algo que chamam de casais homossexuais. Isto é algo que insisto na inexistência pelas razões apresentadas no estudo O Casamento Bíblico. O mais interessante em tudo isto é o site da euronews destacar esta notícia como a reforma social mais importante desde 1981, quando foi abolida a pena de morte. Estranho a rapidez com a qual este processo tem se desenrolado aqui e no mundo inteiro. Mas já faz um bom  tempo que tenho dito que estamos vivendo os dias dos quais Jesus falou aos seus discípulos, dias de Sodoma e Gomorra, tais como os de Noé, e necessário se prestar atenção às palavras de Paulo:
Façam isso, compreendendo o tempo em que vivemos. Chegou a hora de vocês despertarem do sono, porque agora a nossa salvação está mais próxima do que quando cremos. A noite está quase acabando; o dia logo vem. Portanto, deixemos de lado as obras das trevas e vistamo-nos a armadura da luz. Comportemo-nos com decência, como quem age à luz do dia, não em orgias e bebedeiras, não em imoralidade sexual e depravação, não em desavença e inveja. Pelo contrário, revistam-se do Senhor Jesus Cristo, e não fiquem premeditando como satisfazer os desejos da carne (Rm 13. 11 - 14 NVI). 
 
Em Cristo, Pr Marcelo Medeiros

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Salário, ou bajulação pastoral?


QUAL VERSÃO ESTÁ CERTA?
Os presbíteros que governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os que trabalham na palavra e na doutrina 1 Timóteo 5:17.
 
Os presbíteros que desempenham bem o encargo de presidir sejam honrados com dupla remuneração, principalmente os que trabalham na pregação e no ensino (versão católica IDEM).
 
Devem ser considerados merecedores de dobrados honorários os presbíteros que presidem bem, com especialidade os que se afadigam na palavra e no ensino (ARA/SBB).
 
A questão aqui gravita em torno da tradução correta do termo grego διπλης τιμης (duples tumés), que alguns exegetas entendem como dupla honra, e outros como duplicados honorários e de fato a palavra τιμης, pode ser vista desta forma. Tanto que o tratamento adequado às viúvas é chamado de τιμα (tima), por Paulo (I Tm 5. 3), mas todo o cuidado é pouco, pois em certo grau, a glória e a honra cabem exclusivamente a Deus. Ao Rei eterno, ao Deus único, imortal e invisível, sejam honra e glória para todo o sempre. Amém (I Tm 1. 17). Assim, tal como ocorre com a Palavra manga, que pode ser a orla da parte superior de uma veste, ou uma fruta. O que determina é o contexto.
No caso do texto acima opto claramente pela palavra honorário, conforme traduzida na versão católica e ARA/SBB, porque é com este assunto que Paulo prossegue, Pois a Escritura declara: Não amordaces o boi, quando pisa o trigo. E ainda: O trabalhador é digno do seu salário (I Tm 5. 18).  Se observarmos bem este texto é o seguimento do anterior, e aqui se fala de SALÁRIO.
Pois é uma conjunção coordenativa conclusiva, e corresponde á partícula grega γαρ, que sempre é traduzida no NT como correspondente da conjunção em apreço. Sendo que no verso dezoito, Paulo introduz a expressão μισθου, cujo sentido é o de salário, ou de recompensa por um árduo trabalho. Daí a minha opção consciente pelas versões que seguem abaixo. E de fato ministrar a palavra de Deus com o esmero que se exige requer um TRABALHO EXAUSTIVO.
Aqui precisamos notar a ocorrência do termo grego κοπιωντες (kopioontes), cujo sentido é o de trabalho exaustivo, ou de sobrecarga, visto que a outra ocorrência do mesmo se dá no texto do Evangelho (Mt 11.28), e a tradução é de sobrecarga. Logo, se o Pastor pode se sobrecarregar com o ensino da Palavra, ele deve, sim, DEVE, ser dignamente remunerado.
 
Em Cristo, Pr Marcelo Medeiros

Confissão e Cura versus hipocrisia pública

 
 
Li há alguns anos atrás um autor que me marou profundamente. O nome dele? Rubem Martins Amorese. Um dos textos mais marcantes que este autor elaborou foi a respeito da crise de confissão que temos em nossos dias. Vivemos em uma sociedade de pseudos doentes porque as pessoas se negam resolutamente a confessarem os seus pecados. Uma das razões apontadas pelo autor é a falta de credibilidade do povo na pessoa dos confessores. Em outras palavras aquilo que confessamos em particular pode virar assunto das últimas fofocas de roda. O dilema que temos diante de nós, é a Bíblia de um lado e a opinião pública do outro.
A Bíblia diz: O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia (Pv 28. 13), e: Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos (Tg 5. 16). Diante da possibilidade da exposição nos apegamos ao famoso líbelo de confessar para Deus. Tudo bem, afinal Davi disse: Confessei-te o meu pecado, e a minha maldade não encobri. Dizia eu: Confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado (Sl 32. 5), mas de forma alguma podemos entender este texto como uma confissão em pensamento, visto quee no contexto do texto em apreço o mesmo afirma: Quando eu guardei silêncio, envelheceram os meus ossos pelo meu bramido em todo o dia (Sl 32. 3). Creio que para encontrarmos a raiz deste terrível mal temos de recorrer a dois filósofos cuja presença neste terra serve-nos de luz. O primeiro é Blaise Pascal, cristão. O segundo Luis Felipe Pondé.
Para Pascal, todos vivemos uma vida em nós mesmos e uma vida imaginária na mente das pessoas. Nas palavras do filósofo, não nos satisfazemos com a vida que temos em nós e no nosso próprio ser; desejamos viver na idéia dos outros uma vida imaginária, e, para isto esforçamo-nos para por fingir. Trabalhamos incansavelmente para embelezar e conservar nosso ser imaginário e negligenciamos o verdadeiro. RESULTADO, fazemos um enorme esforço para ressaltar nossas qualidade e ocultar os nossos defeitos. CONCLUSÃO: AS PESSOAS EVITAM CONFESSAR PARA QUE A IMAGEM QUE ELAS CONSTRUÍRAM NÃO SE DESMORONE. O nome disto é hipocrisia. Em outras palavras: fingir ser aquilo que não somos.
De acordo com Pondé a substância da moral pública em nossos dias é a hipocrisia. As pessoas fazem a máxima questão de se afirmarem como éticas, e o fazem como se isto fosse alguma virtude inerente à sua pessoa e como se pudessem fazer um marketing dela. Com isto o pecado como essência da natureza humana é ignorado. Um homem cuja trajetória é maculada por um escâdalo sexual, por exemplo, é impiedosamente julgado pelos demais, como se os que o julgam não fossem pecadores, QUANDO NA VERDADE SÃO.
Para que o nosso meio volte a desfrutar das beneces da confissão, necessário se faz o resgate da idéia de pecado, do conceito de graça e da universalidade do pecado e necessidade que todos temos dele. Em Cristo Jesus, Marcelo Medeiros.

terça-feira, 9 de abril de 2013

O Casamento Bíblico


Qual é o modelo bíblico de casamento? Esta é a pergunta que precisamos nos fazer nestes dias em que estamos estudando a respeito da família no século XXI. A lição que temos, de autoria de Elinaldo Renovato, afirma que o casamento tem de ser: a) monogâmico, b) heterogâmico, c) indissolúvel. Eu gostaria de começar este breve subsídio com uma análise, ou definição do termo casamento. 
O conceito de casamento
De acordo com o dicionário Michaellis o casamento é:
1 União legítima de homem e mulher.
2 União legal entre homem e mulher, para constituir família.
3 Cerimônia ou festa nupcial.
4 Sociol Um ou vários atos simbólicos sancionados por uma determinada sociedade com o objetivo de estabelecer uniões matrimoniais. C. civil: o que é realizado perante a autoridade civil, com as solenidades e exigências prescritas pela lei.  
De acordo com o Aurélio:  
  1. União legal de um homem e de uma mulher.
  2. Celebração de núpcias: assisti a um casamento.
  3. Um dos sete sacramentos da Igreja Católica.
  4. Casamento religioso, casamento celebrado na presença de um padre.
Nesta obra temos ainda os seguintes esclarecimentos:
Em certos países não tem efeito jurídico e deve, sob pena de sanção, ser precedido do casamento civil; noutros, pode tê-lo, mediante declaração prévia dos nubentes; noutros, por fim, tem-no sem quaisquer formalidades ulteriores. No Brasil, pode ter efeito civil, desde que sejam observados determinados preceitos legais [Lei n&186; 1.100, de 23 de maio de 1950].
Para a Igreja Católica o casamento é um sacramento; exige livre consentimento e não pode ser anulado; pode, quando muito, haver reconhecimento oficial de nulidade desde a origem. Ato público, é precedido de publicação de banhos ou proclamas. Entre os protestantes, o casamento é um compromisso solene, mas não um sacramento, e o divórcio não sofre proibição absoluta.
Do conceito dicionarizado compreendemos que: 

  1. O casamento se constitui como uma união em conformidade com a lei, ou seja, a união entre homem e mulher é regulada por meio de leis.
  2. No sentido popular o casamento é a celebração das núpcias, que freqüentemente ocorrem no âmbito religioso, mas que conforme vimos na visão do Estado pouco, ou nenhum valor possui se não estiver devidamente amparado na lei que rege a cada país.
  3. A compreensão católica a respeito do casamento é a de que este é um sacramento. Define-se este como cada um dos sinais sensíveis produtores da graça, instituídos por Jesus Cristo como auxiliares indispensáveis para a pessoa conseguir a salvação eterna. Tal conceito não é amparado na Bíblia, daí a compreensão protestante de casamento como um compromisso solene.
  4. Na visão bíblica o casamento é a união entre macho e fêmea a fim de que sejam ambos uma só carne. 
O padrão bíblico de casamento

De acordo com o relato das Escrituras, três coisas podem ser afirmadas a respeito do molde bíblico de casamento e todas ligadas ao seu caráter a) monogâmico, b) heterogâmico, e c) indissolúvel. Os textos bíblicos aos quais podemos  recorrer são os mesmos da lição passada.

Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança. Domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais grandes de toda a terra e sobre todos os pequenos animais que se movem rente ao chão. Criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. Deus os abençoou, e lhes disse: Sejam férteis e multipliquem-se! Encham e subjuguem a terra! Dominem sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se movem pela terra (Gn 1. 26 - 28 NVI).

Então o Senhor Deus fez o homem cair em profundo sono e, enquanto este dormia, tirou-lhe uma das costelas, fechando o lugar com carne. Com a costela que havia tirado do homem, o Senhor Deus fez uma mulher e a trouxe a ele. Disse então o homem: Esta, sim, é osso dos meus ossos e carne da minha carne! Ela será chamada mulher, porque do homem foi tirada. Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne (Gn 2. 21 - 24 NVI).

Monogâmico

O casamento é essencialmente monogâmico. A palavra é a junção de duas palavras gregas, a saber μονο cujo sentido é o de um, ou único e que é a palavra grega para casamento e γαμον que é uma das palavras gregas para casamento. Em nossa língua, a expressão em apreço vem a indicar o estado conjugal em que um homem desposa uma única mulher ou uma mulher um só marido. Aqui, necessário se faz acrescentar que o Casamento, é a união entre macho e fêmea, que se dá por meio da conjunção carnal. Logo, a monogamia, vem a ser a união exclusiva de um macho com uma única fêmea. De acordo com a Bíblia, o homem deixa pai e mãe a fim de se unir a uma mulher, e assim, formar com ela uma única carne (Gn 2. 24; Mt 19. 5; Mc 10. 7, 8). O problema da prostituição está no fato de que mesmo o homem que contrai cópula de forma ilegítima com uma mulher, de certa forma faz um corpo com ela (I Co 6. 16). DAÍ A NECESSIDADE DA IGREJA AFIRMAR E REAFIRMAR O CARÁTER MONOGÂMICO DO CASAMENTO.
Heterogâmico
O termo ετερω (hétero), pode significar outro, como também aquilo que é diferente. Neste aspecto a Bíblia é bem incisiva. Ainda que sejam escassas as passagens que afirmam que o homossexualismo é pecado, contudo, o relato da criação e os textos paralelos indicam com a criação da humanidade na condição de macho e fêmea que este é o padrão para as relações humanas. FAMÍLIA SE CONSTITUI A PARTIR DA UNIÃO DE UM HOMEM E UMA MULHER.

Mas não podemos nos esquecer aqui que a palavra por nós criada, o neologismo heterogamia é a junção de ετερω com γαμειν. É desta última palavra que vem o termo moderno gameta, que é cada uma das duas células sexuais maduras entre as quais se opera a fecundação: gameta masculino, ou espermatozoide, e gameta feminino, ou óvulo. De acordo com o Aurélio, o gameta é uma Célula reprodutora, masculina ou feminina, cujo núcleo só contém n cromossomos.

Aqui precisamos encarar uma realidade bíblica, ainda que o casamento não tenha na procriação o seu propósito exclusivo, contudo este não pode ser ignorado, uma vez que o mandato cultural, ordena que homens e mulheres multipliquem-se sobre a terra, o que se pode DAR EXCLUSIVAMENTE A PARTIR DO EXERCÍCIO SADIO DA SEXUALIDADE ENTRE HOMEM E MULHER (Gn 1. 26 - 28; Sl 113. 9; 127. 3, 5).
Indissolúvel
Escrevi sobre a indissolubilidade do matrimônio em um artigo entitulado Uma Palavra Sobre más interpretações bíblicas e voltarei ao assunto, quando abordarmos a questão do divórcio. Mas o que podemos falar é que se o casamento é uma unidade na qual homem e mulher se tornam um corpo, o divórcio que não tenha na infidelidade a sua causa é uma mutilação. Deus abençoe a você leitor em Cristo Jesus.
Pr Marcelo Medeiros.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Família, criação de Deus

 
Nosso trimestre da Escola Bíblica Dominical aborda temas a respeito da família. Fica explícito que a a preocupação dos autores, bem como da editora, e provavelmente da denominação, sejam as mudanças nos valores que regem a nossa vida, e conequentemente afetam as relações humanas, dentre as quais as familiares. Nossa primeira lição busca afirmar que o valor perene da família se deve pela sua origem divina. Nosso breve subsídio vai se orientar pela definição de família e pelo resumo da lição.
 
A definição de família
 
O dicionário eletrônico Michaellis dá as seguintes definições para família:
1 Conjunto de pessoas, em geral ligadas por laços de parentesco, que vivem sob o mesmo teto, particularmente o pai, a mãe e os filhos.
2 Conjunto de ascendentes, descendentes, colaterais e afins de uma linhagem ou provenientes de um mesmo tronco; estirpe.
 3 Pessoas do mesmo sangue ou não, ligadas entre si por casamento, filiação, ou mesmo adoção, que vivem ou não em comum; parentes, parentela.
4 fig Grupo de pessoas unidas por convicções, interesses ou origem comuns.
Por sua vez o Aurélio exprime os seguintes conceitos:
O pai, a mãe e os filhos: família numerosa. /
Todas as pessoas do mesmo sangue, como filhos, irmãos, sobrinhos etc.
Grupo de seres ou coisas que apresentam características comuns: família espiritual.
 
O primeiro conceito exprime a idéia atualmente conhecida como família nuclear, a que é composta por pai, mãe e filhos. O segundo engloba os demais parentes e se encaixa com maior perfeição no conceito de família patrarcal, ou clã. A terceira definição nos aponta para a forma com a qual a família é constituída, por meio do casamento. A última nos remete às ligações afetivas oriundas do sentimento de pertença, neste caso a Igreja vem a ser sim uma família.
 
A instituição da família na Bíblia
 
Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança. Domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais grandes de toda a terra e sobre todos os pequenos animais que se movem rente ao chão. Criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. Deus os abençoou, e lhes disse: Sejam férteis e multipliquem-se! Encham e subjuguem a terra! Dominem sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se movem pela terra (Gn 1.26 - 28 NVI).
 
Então o Senhor Deus declarou: Não é bom que o homem esteja só; farei para ele alguém que o auxilie e lhe corresponda. Depois que formou da terra todos os animais do campo e todas as aves do céu, o Senhor Deus os trouxe ao homem para ver como este lhes chamaria; e o nome que o homem desse a cada ser vivo, esse seria o seu nome. Assim o homem deu nomes a todos os rebanhos domésticos, às aves do céu e a todos os animais selvagens. Todavia não se encontrou para o homem alguém que o auxiliasse e lhe correspondesse.
Então o Senhor Deus fez o homem cair em profundo sono e, enquanto este dormia, tirou-lhe uma das costelas, fechando o lugar com carne. Com a costela que havia tirado do homem, o Senhor Deus fez uma mulher e a trouxe a ele. Disse então o homem: Esta, sim, é osso dos meus ossos e carne da minha carne! Ela será chamada mulher, porque do homem foi tirada. Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne. O homem e sua mulher viviam nus, e não sentiam vergonha (Gn 2. 18 - 25 NVI).

Do texto bíblico podemos extrair as seguintes lições: 
  1. A afirmação de que o homem foi feito à imagem de semelhanaça de Deus aparece por duas vezes no primeiro texto. A instituição da família na Bíblia segue o modeo trinitário. O homem foi feito à imagem e à semelhança de Deus, que é trino, logo ele somente poderia ser homem se fosse macho e fêmea, ou seja, não poderia ser solitário.
  2. Fica claro já no primeiro texto que o modelo bíblico de família é a que se constitui de macho e fêmea. Fato claramente afirmado por Jesus em seu Evangelho quando indagou os seus discípulos: Vocês não leram que, no princípio, o Criador os fez homem e mulher e disse: Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne? (Mt 19. 4, 5 NVI). 
  3. A solidão não é algo bom para ser, ou criatura alguma, daí o casamento se constituir como um parceria, na qual o papel da mulher é de ser para com o homem uma auxiliadora que lhe corresponda, que lhe esteja à altura.
  4. A definição de família como pessoas do mesmo sangue, como filhos, irmãos, sobrinhos etc. ganha tônica nas palavras do texto bíblico, que afirma que o Senhor Deus fez o homem cair em profundo sono e, enquanto este dormia, tirou-lhe uma das costelas, fechando o lugar com carne. Com a costela que havia tirado do homem, o Senhor Deus fez uma mulher e a trouxe a ele. Diante disto o homem disse: Esta, sim, é osso dos meus ossos e carne da minha carne! Ela será chamada mulher, porque do homem foi tirada. Aqui o parentesco é garantido pelo origem comum à homem e mulher.
  5. Ao contrário do que e diz nas Ciências Sociais, a família nucear tem precedência bíblica obre quaisquer outros modelos, visto que o texto bíblico diz: o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne. O conceito bíblico de família tem a ver com unidade orgânica. Marido e mulher se tornam uma só carne.
  6. O texto termina com a afirmação de que homem e sua mulher viviam nus, e não sentiam vergonha, indicando com isto que em função de homem e mulher serem uma só carne o lar, por eles constituído, é um lugar, ou ambiente de mútua aceitação. ETE FOI O PROJETO INICIAL DE DEUS.
 
A narrativa bíblica prossegue afirmando que o pecado entrou no mundo e com a entrada do mesmo a relação do homem com Deus foi contaminada e suas relações interpessoais também. Ma este projeto pode ser retomado graças ao Senhor Jesus Cristo, que veio ao mundo para reconciliar o homem com Deus e com o seu semelhante.
 
Em Cristo, Pr Marcelo Medeiros
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