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quarta-feira, 3 de abril de 2013

Família, criação de Deus

 
Nosso trimestre da Escola Bíblica Dominical aborda temas a respeito da família. Fica explícito que a a preocupação dos autores, bem como da editora, e provavelmente da denominação, sejam as mudanças nos valores que regem a nossa vida, e conequentemente afetam as relações humanas, dentre as quais as familiares. Nossa primeira lição busca afirmar que o valor perene da família se deve pela sua origem divina. Nosso breve subsídio vai se orientar pela definição de família e pelo resumo da lição.
 
A definição de família
 
O dicionário eletrônico Michaellis dá as seguintes definições para família:
1 Conjunto de pessoas, em geral ligadas por laços de parentesco, que vivem sob o mesmo teto, particularmente o pai, a mãe e os filhos.
2 Conjunto de ascendentes, descendentes, colaterais e afins de uma linhagem ou provenientes de um mesmo tronco; estirpe.
 3 Pessoas do mesmo sangue ou não, ligadas entre si por casamento, filiação, ou mesmo adoção, que vivem ou não em comum; parentes, parentela.
4 fig Grupo de pessoas unidas por convicções, interesses ou origem comuns.
Por sua vez o Aurélio exprime os seguintes conceitos:
O pai, a mãe e os filhos: família numerosa. /
Todas as pessoas do mesmo sangue, como filhos, irmãos, sobrinhos etc.
Grupo de seres ou coisas que apresentam características comuns: família espiritual.
 
O primeiro conceito exprime a idéia atualmente conhecida como família nuclear, a que é composta por pai, mãe e filhos. O segundo engloba os demais parentes e se encaixa com maior perfeição no conceito de família patrarcal, ou clã. A terceira definição nos aponta para a forma com a qual a família é constituída, por meio do casamento. A última nos remete às ligações afetivas oriundas do sentimento de pertença, neste caso a Igreja vem a ser sim uma família.
 
A instituição da família na Bíblia
 
Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança. Domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais grandes de toda a terra e sobre todos os pequenos animais que se movem rente ao chão. Criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. Deus os abençoou, e lhes disse: Sejam férteis e multipliquem-se! Encham e subjuguem a terra! Dominem sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se movem pela terra (Gn 1.26 - 28 NVI).
 
Então o Senhor Deus declarou: Não é bom que o homem esteja só; farei para ele alguém que o auxilie e lhe corresponda. Depois que formou da terra todos os animais do campo e todas as aves do céu, o Senhor Deus os trouxe ao homem para ver como este lhes chamaria; e o nome que o homem desse a cada ser vivo, esse seria o seu nome. Assim o homem deu nomes a todos os rebanhos domésticos, às aves do céu e a todos os animais selvagens. Todavia não se encontrou para o homem alguém que o auxiliasse e lhe correspondesse.
Então o Senhor Deus fez o homem cair em profundo sono e, enquanto este dormia, tirou-lhe uma das costelas, fechando o lugar com carne. Com a costela que havia tirado do homem, o Senhor Deus fez uma mulher e a trouxe a ele. Disse então o homem: Esta, sim, é osso dos meus ossos e carne da minha carne! Ela será chamada mulher, porque do homem foi tirada. Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne. O homem e sua mulher viviam nus, e não sentiam vergonha (Gn 2. 18 - 25 NVI).

Do texto bíblico podemos extrair as seguintes lições: 
  1. A afirmação de que o homem foi feito à imagem de semelhanaça de Deus aparece por duas vezes no primeiro texto. A instituição da família na Bíblia segue o modeo trinitário. O homem foi feito à imagem e à semelhança de Deus, que é trino, logo ele somente poderia ser homem se fosse macho e fêmea, ou seja, não poderia ser solitário.
  2. Fica claro já no primeiro texto que o modelo bíblico de família é a que se constitui de macho e fêmea. Fato claramente afirmado por Jesus em seu Evangelho quando indagou os seus discípulos: Vocês não leram que, no princípio, o Criador os fez homem e mulher e disse: Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne? (Mt 19. 4, 5 NVI). 
  3. A solidão não é algo bom para ser, ou criatura alguma, daí o casamento se constituir como um parceria, na qual o papel da mulher é de ser para com o homem uma auxiliadora que lhe corresponda, que lhe esteja à altura.
  4. A definição de família como pessoas do mesmo sangue, como filhos, irmãos, sobrinhos etc. ganha tônica nas palavras do texto bíblico, que afirma que o Senhor Deus fez o homem cair em profundo sono e, enquanto este dormia, tirou-lhe uma das costelas, fechando o lugar com carne. Com a costela que havia tirado do homem, o Senhor Deus fez uma mulher e a trouxe a ele. Diante disto o homem disse: Esta, sim, é osso dos meus ossos e carne da minha carne! Ela será chamada mulher, porque do homem foi tirada. Aqui o parentesco é garantido pelo origem comum à homem e mulher.
  5. Ao contrário do que e diz nas Ciências Sociais, a família nucear tem precedência bíblica obre quaisquer outros modelos, visto que o texto bíblico diz: o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne. O conceito bíblico de família tem a ver com unidade orgânica. Marido e mulher se tornam uma só carne.
  6. O texto termina com a afirmação de que homem e sua mulher viviam nus, e não sentiam vergonha, indicando com isto que em função de homem e mulher serem uma só carne o lar, por eles constituído, é um lugar, ou ambiente de mútua aceitação. ETE FOI O PROJETO INICIAL DE DEUS.
 
A narrativa bíblica prossegue afirmando que o pecado entrou no mundo e com a entrada do mesmo a relação do homem com Deus foi contaminada e suas relações interpessoais também. Ma este projeto pode ser retomado graças ao Senhor Jesus Cristo, que veio ao mundo para reconciliar o homem com Deus e com o seu semelhante.
 
Em Cristo, Pr Marcelo Medeiros

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