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segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Fotos Com Bandeiras da França Para o Facebook



Uma nova paranóia tem invadido as redes sociais. A ideia de que brasileiros além de manipuláveis tendem a valorizar mais o sofrimento alheio do que o próprio. Neste caso tende-se a dar maior importância aos atentados terroristas ocorridos na França, na última sexta-feira treze do que ao que ocorreu na quinta-feira cinco de novembro do corrente mês. Não faltaram vozes para alardear tal ideia. 

O problema é que como ocorre em todo processo de generalização as pessoas tendem a sempre verem o outro como manipulado, e jamais a si mesmos. Não há como hierarquizar os sofrimentos dos franceses e dos brasileiros. Ambos produto da indiferença humana e do desmazelo político, e que guardadas as devidas proporções pode-se dizer que são igualmente trágicos. 

O caso de Mariana é considerado para mim um genocídio [ambiental e humano], que multa alguma pode reparar. Fruto do risco que engenheiros e a empresa resolveram assumir. O caso da França é emblemático e tem sido repetidamente denunciado na rede facebook, por vários colegas que comungam do pensamento crítico. O islã orquestra paulatinamente a derrocada da civilização ocidental e com a benção dos secularistas de plantão. 

Para mim isto fica claro na medida em que vejo um repórter de uma grande emissora de TV, [que não poupa adjetivos para falar de cristãos, como sendo fundamentalistas, homofóbicos, medievais, controladores], se referirem de forma excessivamente polida em ralação ao islamismo [não que não seja esta a forma correta]. A França, um dos berços da secularização é vítima de uma estratégia bem montada. 

Quem nos garante que em meio a onda de refugiados que invadiu a Europa não vieram terroristas EI infiltrados? E aqui no Brasil? O leitor poderia dizer que há serviço de inteligência, eu responderia com um tudo bem, mas ainda assim a questão permanece. Afinal como explicar umn deputado que nitidamente chama evangélicos de preconceituosos, propor um projeto de ensino de religião islâmica nas escolas públicas? É muita coincidência!

Sei do poder de manipulação do Facebook. Vi de perto quando todo mundo até gente crente pintou a foto do perfil com as cores da bandeira LGBT, mas fiquei na minha. Mas quando as pessoas pintam com as cores da França querem que se ignore o que ocorreu lá. Pior chegam a propor uma incompatibilidade, como se fosse impossível se comover ao mesmo tempo pelo que ocorreu lá em Mariana. Honestamente sou tentado a pensar que apenas por se tratar de um atentado pormovido por radicais do islã. 

Serei o primeiro a me manifestar na rede social facebook, a fim de que o mesmo disponha de uma foto de Mariana para servir de fundo aos perfis dos que desejam manifestar sua solidariedade, mas me faça o favor não venha me dizer que para ser patriota, ou que para valorizar minha nação, eu não deva me importar com o que ocorreu na França. Até porque esta discussão em nada ajudará as reverter os danos ocorridos por lá. 

Em Cristo, Marcelo Medeiros

sábado, 14 de novembro de 2015

A Abertura do Mar Vermelho dá Lavada de Audiência na Globo




Honestamente não tenho a paciência necessária, e nem o tempo preciso para acompanhar uma única novela que seja. Não, não vejo o simples fato de assistir uma novela como pecado. O pecado ocorre quando coloco a novela, a administração eclesiástica [leia-se ocupações religiosas] acima do meu momento de leitura da Bíblia, meditação, oração e comunhão com Deus. Nem minha atividade de escrita pode ser colocada acima das bases da espiritualidade. 

Daí que entretenimento por entretenimento, vai do discernimento de cada um. Meu incomodo com as novelas eram de natureza mais simples. Primeiro, elas possuem função educativa, como toda expressão artística. Segundo, a educação oriunda das novelas globais é de péssima qualidade. Vou explicar: elas distorcem conteúdos históricos [tal como ocorre em O Caminho das Índias, O Clone] e estereotipam as religões em geral. Terceiro, a estereotipia recorrente nas novelas demonstram seu alto teor ideológico. 

Não bastassem estes apontamentos as novelas de longa data tem servido para relativização dos valores [mediante o uso recorrente de personagens ambíguos nas tramas] e proselitismo ideológico. a alta audiência de Dez Mandamentos foi o grito de cansaço da sociendade em relação á repetição abusiva de uma fórmula que poderia ser considerada como desgastada. Babilônia foi o ápice da apelação. 

[Não digo em razão do beijo gay das atrizes, mas em razão da imbecilização de personagens como o representado por Camila Pitanga, afinal quem disse que mocinhos e mocinhas precisam ser bobos, otários e estarem sempre atrás dos vilões. Todavia é este o expediente usado repetitivamente pela Globo em suas novelas. A isto acrescentaria o cafetão que não deu certo, o oportunista que cedo foi apagado entre outras porcarias.]

Resultado somente Caio Fábio parece não ter gostado de Dez Mandamentos. O Ibope indica clara preferência do público pela trama da Record de Edir Macedo. É isto que se vê no Gospel Prime. Mas não para por aí, ao que parece uma trama sobre Josué está sendo desenvolvida, e uma sobre Jesus está sendo planejada. Sinais de melhoria? Somente o tempo dirá.

A grande verdade é que fosse o povo evangélico mais interessado e aplicado à leitura da Bíblia novelas [porcas e mal feitas como as que temos] não teriam vez com esta significativa parcela do público televisivo. Mas uma coisa é fato: em um momento em que a Bíblia é severamente atacada e descredibilizada, ela ainda exerce fascínio no imaginário popular. 

Em Cristo, Marcelo Medeiros. 

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Neil Barreto e Sua Polêmica Afirmação a Respeito do Dízimo


Não é de hoje que tem viralizado no facebook um vídeo em que Neil Barreto afirma categoricamente que quem não é dizimista não tem o direito de usufruir nada do que é proporcionado pelo dízimo dos crentes que são fieis. O pouco que se ouve da fala do Pastor sugere que o mesmo está verberando contra dos que são contrários à prática do dízimo.

Antes de prosseguir com a minha crítica, que não se dirige à pessoa de Neil Barreto, ou à prática do dízimo, preciso explicar algumas questões. Primeiro, não sou e nem posso ser contrário à prática do mesmo. Segundo, creio que este seja um parâmetro mínimo para o exercício da liberalidade. Terceiro, concordo que um crente exerça sua liberalidade para auxiliar no sustento de uma instituição que o abençoa. Por último, discordo veementemente do emprego do dízimo na manutenção estrutural dos templos. Isto tem de ser feito com ofertas.

É isto mesmo leitor! Dízimos são para o sustento dos obreiros e dos necessitados e desamparados dentro da Igreja. Quando se fala em dízimo via de regra se recorre ao texto de Ml 3. 10, mas Nm 18 e Dt 16 são claros quanto à forma de dizimar e a destinação dos recursos coletados do mesmo, as viúvas, os órfãos de Israel e os levitas. Minha questão é: por que isto não é ensinado e praticado com mais frequência? 

Quando o tabernáculo foi construído no deserto a construção do mesmo se deu mediante o emprego dos recursos que os israelitas captarão junto aos egípcios, conforme se pode ver Gn 15. 14 e Ex 12. 35, 36. Tais textos me ensinam que quando Deus é o autor de um detertminado projeto ele mesmo financia este projeto. Este texto coloca a mesma verdade de forma mais clara:
E eu darei graça a este povo aos olhos dos egípcios; e acontecerá que, quando sairdes, não saireis vazios, Porque cada mulher pedirá à sua vizinha e à sua hóspeda jóias de prata, e jóias de ouro, e vestes, as quais poreis sobre vossos filhos e sobre vossas filhas; e despojareis os egípcios (Ex 3. 21, 22 ACF). 
Deus retirou o povo do Egito com prata e ouro, [que não possuem serventia alguma numa travessia do deserto, mas que servem  para construir um tabernáculo], com vistas ao financiamente do projeto de construção do tabernáculo. Caso ainda haja dúvidas leia ainda Sl 105. 37. 

Não pretendo exercer juízo peremptório, e muito menos denegrir a imagem de qualquer homem de Deus, mas para mim é bastante claro que além da avareza existe muita insatisfação quanto à gerência dos recursos captados mediante contribuição dos fieis, e é aqui que mora insatisfação dos que supostamente sejam contra a arrecadação dos dízimos. 

Se ao crente compete a fidelidade na contribuição, por que a liderança não assume o ônus de ser fiel e bíblica na gerência dos recursos? Obreiros que se desgastam na pregação da palavra se desdobram com o exercício de uma função secular para manterem suas famílias ao passo que observa-se o surgimento de uma elite clerical, bem assalariada, mas que não visita, não evangeliza, não aconselha e é nitidamente preguiçosa no estudo exautivo da Bíblia [para não dizer que são biblicamente analfabetos]. 

Graças a Deus este não é nem de longe o caso de Neil Barreto, cujas mensagens tem alcançado vidas e mais vidas, e nem mesmo minha suscinta discordância quanto à visão do mesmo em relação ao dízimo, denigre, invalida, ou apaga. Minha crítica se dirige à ideia, jamais à pessoa. Mas lamento profundamente o analfabetismo bíblico e a incapacidade crítica de nosso povo. 

E quanto ao dízimo Pastor? Simples, creio na inspiração plenária das Escrituras e embora não tenhamos levitas hoje, temos os que são desamparados e cujas ofertas deveriam ser destinadas em maior profusão. Temos ainda homens que não vendem o que lhes foi dado por Deus, e aos quais significativa parte dos recursos deveria ser destinadas a fim de que permanecessem no exímio desempenho de suas funções (Gl 6. 6; ITm 5. 17, 18). 

Em Cristo, Marcelo Medeiros. 

sábado, 7 de novembro de 2015

Atores e Gurus, e seus erros teológicos



Tem causado certo quiproquó a viralização de um vídeo em que atores globais a fim de defenderem o aborto ultrapassam limites de sua competência e fazem incursões históricas, filosóficas e linguísticas, para defender o indefensável: a prática abortista. Segundo as supostas "autoridades" existe um tabú a respeito de gravidez que remonta "Nossa Senhora", cuja gravidez não teve corpo, sexo, desejo, etc...

Mas cabe fazer a pergunta feita pelo autor deste texto: alguém confiaria a tradução de um manuscrito a qualquer destes atores? Tal como o autor do texto em apreço não quero dizer que eles não tenham direito a opinião, mas que a opinião dos mesmos não tem suporte alguem para que sejam autoridade seja para falar de aborto, seja para falar de tabú, ou teologia. 

Há de se observar que a despeito da constante associação entre prostituição, fornicação e idolatria, na Bíblia, o sexo conjugal não tem nenhuma restrição, ele era falado, de forma sublimada, mas foi tema de sucessivas passagens da sabedoria judaica (Pv 5 - 7; Ec 9. 9) e de um livro "O Cântico dos Cânticos". 

Sobre gravidez raríssimas menções, visto que a mesma era vista como mistério, ao ponto de não se saber como os ossos se formavam no ventre da mãe, mas a singular menção coloca a gravidez em pé de igualdade com todos os demais "desígnios divinos". Sim, se pouco se fala é porque se considera a vida e sua origem um mistério. Nada de tabú, entendeu?

Outra questão a ser brevemente considerada é que o nascimento de Jesus foi algo inusitado do ponto de vista da redenção, salvação. Deus gerou a Cristo, por meio de seu espírito no ventre de Maria, a fim de que o mesmo cumprisse a missão de ser o Salvador da Humanidade. A ausência de participação humana cumpre ainda outro propósito: o de esvaziar o homem (gênero humano) de toda altivez, ou mérito.

Sei que é moda não acreditar em nada que não possa ser verificado comprovado por métodos científicos. Fazer esta opção engloba não crer em experiências estéticas, em ética e talvez na própria matemática, mas paciência. Neste ponto sou mais o cético Montaigne, para quem não haveria razão para descrer dos desígnios da providência, uma vez que os mesmos fossem narrados por gente com a devida credibilidade. Em outras palavras o "Nascimento de Jesus" foi um  miligre, ou se preferir, um sinal, como afirma o autor do vídeo abaixo.

Sobre o fato de a mulher ter o direito de fazer o que quiser com o seu corpo, sugiro aqui este texto, onde replico a idéia de Pondé a respeito do assunto. Ok, mas e o erro de tradução Pastor, receve da devida resposta neste vídeo. E você pode conferir ele na íntegra no final da postagem. 

Abraços Marcelo Medeiros


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