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sábado, 7 de novembro de 2015

Atores e Gurus, e seus erros teológicos



Tem causado certo quiproquó a viralização de um vídeo em que atores globais a fim de defenderem o aborto ultrapassam limites de sua competência e fazem incursões históricas, filosóficas e linguísticas, para defender o indefensável: a prática abortista. Segundo as supostas "autoridades" existe um tabú a respeito de gravidez que remonta "Nossa Senhora", cuja gravidez não teve corpo, sexo, desejo, etc...

Mas cabe fazer a pergunta feita pelo autor deste texto: alguém confiaria a tradução de um manuscrito a qualquer destes atores? Tal como o autor do texto em apreço não quero dizer que eles não tenham direito a opinião, mas que a opinião dos mesmos não tem suporte alguem para que sejam autoridade seja para falar de aborto, seja para falar de tabú, ou teologia. 

Há de se observar que a despeito da constante associação entre prostituição, fornicação e idolatria, na Bíblia, o sexo conjugal não tem nenhuma restrição, ele era falado, de forma sublimada, mas foi tema de sucessivas passagens da sabedoria judaica (Pv 5 - 7; Ec 9. 9) e de um livro "O Cântico dos Cânticos". 

Sobre gravidez raríssimas menções, visto que a mesma era vista como mistério, ao ponto de não se saber como os ossos se formavam no ventre da mãe, mas a singular menção coloca a gravidez em pé de igualdade com todos os demais "desígnios divinos". Sim, se pouco se fala é porque se considera a vida e sua origem um mistério. Nada de tabú, entendeu?

Outra questão a ser brevemente considerada é que o nascimento de Jesus foi algo inusitado do ponto de vista da redenção, salvação. Deus gerou a Cristo, por meio de seu espírito no ventre de Maria, a fim de que o mesmo cumprisse a missão de ser o Salvador da Humanidade. A ausência de participação humana cumpre ainda outro propósito: o de esvaziar o homem (gênero humano) de toda altivez, ou mérito.

Sei que é moda não acreditar em nada que não possa ser verificado comprovado por métodos científicos. Fazer esta opção engloba não crer em experiências estéticas, em ética e talvez na própria matemática, mas paciência. Neste ponto sou mais o cético Montaigne, para quem não haveria razão para descrer dos desígnios da providência, uma vez que os mesmos fossem narrados por gente com a devida credibilidade. Em outras palavras o "Nascimento de Jesus" foi um  miligre, ou se preferir, um sinal, como afirma o autor do vídeo abaixo.

Sobre o fato de a mulher ter o direito de fazer o que quiser com o seu corpo, sugiro aqui este texto, onde replico a idéia de Pondé a respeito do assunto. Ok, mas e o erro de tradução Pastor, receve da devida resposta neste vídeo. E você pode conferir ele na íntegra no final da postagem. 

Abraços Marcelo Medeiros


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