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quarta-feira, 6 de março de 2013

Nova Guerra no cenário gospel

 

Ontem, dia cinco de Março de dois mil e treze, publiquei um resumo da matéria de Juan Arias, ex sacerdote católico e correspondente do periódico El Pais. No artigo o dantes padre alega motivos pelos quais Jesus jamais seria um papa, na verdade sequer ele e os seus ensinos se enquadrariam nos moldes doutrinários do catolicismo. Com exceção de algumas bobeirinhas, concordei com o Santo jornalista e sugeri que Jesus não seria Pastor, nem membro de nenhuma Igreja Evangélica. Sai para trabalhar, e, ao chegar em casa não tive como acessar o computador. Hoje pela manhã o fiz, e para minha nada surpreendente surpresa me deparo com o mais novo barraco do mundo gospel, a briga entre o Pr $ila$ Malafaia e Wilson Acosta, tudo pelo twuiter.
Bom Jesus brigou com os fariseus, pensei eu. Mas o motivo da briga foi por algo que jamais veremos Jesus fazendo. Nunca vi uma única linha do Evangelho Jesus brigando por espaço na mídia, por exemplo. Pelo contrário, quem leu o Evangelho e, principalmente o de Marcos sabe que Jesus várias vezes pediu para que as pessoas beneficiadas pelos seus sinais não contassem nada a ninguém (Mc 1. 44; 9. 9). O mais curioso é que as mesmas figuras envolvidas na briga protagonizaram uma reunião com a direção de uma das maiores emissoras em nosso país. Mais asquerosas ainda são as palavras de $ila$ Malafaia, cujo teor dá a entender que a luta é pela fatia maior do bolo.
Em  momento algum veremos Jesus brigando pelo poder, mas vemos pastores afirmando que somente os "presidentes" podem fazer isto, ou aquilo. Um discurso que mais se parece com o das autoridades religiosas da época de Cristo, do que com o que Cristo falou. O pior em toda esta situação é que o poder pelos qual estes pretensos ministros do Evangelho brigam nem de longe é aquele poder que habilitou Pedro a mandar o paralítico levantar e andar, ou o que acompanhou os discípulos e fez a Igreja de Jerusalém, da Judéia do primeiro século crescer em meio à provação. Não! É um poder mesquinho, que ao invés de produzir fé produz um pragmatismo nojento.
Nosso mundo não precisa de ver pastores brigando na mídia, por espaço de poder. Não precisamos ver "homens de Deus" lançando mãos de estratagemas e de patifarias ideológicas para demonizar e diabolizar o concorrente. Onde está o princípio do quem não é contra nós é por nós, e quem não ajunta espalha? É mais do que fato, nestes moldes Jesus jamais seria pastor!
 
Em Cristo, Pr Marcelo Medeiros

2 comentários:

  1. Passando para deixar um abraço.
    Vou fazer uma pesquisas sobre este assunto.
    Não é de hoje que vemos este tipo de comportamento em pessoas com muita evidência.
    A paz.

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    Respostas
    1. Quanto mais você estudar, mais você verá que estamos distantes do Evangelho bíblico.

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