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quarta-feira, 13 de março de 2013

Habemus papam


O novo papa eleito, creio eu, foi uma frustração para muitos brasileiros anônimos como eu que estavam esperando a van e acompanhavam pelo aparelho televisor do bar o momento em que o nome do novo Pontífice de Roma seria anunciado. Eu mesmo esperava que fosse um brasileiro, que a Igreja (digo, o colegiado dos Bispos), não cometesse o mesmo erro de eleger um reacionário, que após alguns meses, ou anos, viesse a sucumbir diante das pressões que o mundo moderno impõe a esta instituição histórica e extremamente importante.

Na minha humilde percepção, ninguém melhor que um brasileiro para poder levar adiante a missão de conduzir a cúria romana em um mundo que carece de líderes que reúnam as qualidades de teólogo, líder, administrador, apologeta; que faça o diálogo inter religioso etc... E como brasileiro que sou, não vejo ninguém melhor do que um compatriota para tal encargo. Honestamente pensei até em uma piada quando soube que o novo papa era argentino. Sim a Jornada Mundial da Juventude em solo brasileiro, em meio a uma copa das confederações, com a Argentina como um dos maiores rivais do Brasil, sei não. Mas quando vi as primeiras palavras do atual pontífice todas estas impressões se desfizeram.

Sou novo neste negócio de acompanhar conclaves, mas sei que ele é o primeiro oriundo da América latina, o que por si só já indica uma quebra no euro centrismo. Também não me lembro de um papa que tenha pedido a oração do povo antes do discurso de ordenação. Antes de abençoar ao povo ele pediu a oração dos fiéis e transpareceu (note bem as palavras que estou usando), sinceridade e humildade. Outro ponto que tem a seu favor é a reunião de capacidade intelectual, típica de um jesuíta, com o carisma. Ele foi descrito pelo Padre Juarez de Castro como uma pessoa extremamente carismática, com excepcional saúde e vigor físico. Em outras palavras, tem tudo para dar certo do ponto de vista humano, é claro. E oro a Deus para que tudo ocorra bem.

O faço porque entendo que o meu papel como cristão é orar pelo colegiado e por esta instituição uma vez que o próprio Paulo recomendou: que se façam súplicas, orações, intercessões e ação de graças por todos os homens; pelos reis e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranqüila e pacífica, com toda a piedade e dignidade (I Tm 2. 1, 2 NVI) e disse mais: Isso é bom e agradável perante Deus, nosso Salvador, que deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade (I Tm 2. 3, 4 NVI).

Duas observações precisam ser feitas. A primeira, é que a oração tem de ser feita por todos os homens, o que INCLUI O PAPA. Esta postura pode produzir uma vida pacífica para nós que temos na Igreja Romana um aliado contra a promulgação de leis que atentam contra a nossa fé. A segunda, Deus se agrada de tal postura e pode por instrumento das nossas orações manifestar sim salvação até entre eles. Que Deus nos abençoe a todos.
Em Cristo, Pr Marcelo Medeiros.

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