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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

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Vi esta foto com este dizer no facebook, e como sempre ocorre, tive vontade de comentar. Quero propor uma reflexão a partir dos termos envolvidos na frase. Comecemos por amor. É um verbete cujo sentido é sentimento que impele as pessoas para o que se lhes afigura belo, digno ou grandioso; grande afeição de uma a outra pessoa de sexo contrário; afeição, grande amizade, ligação espiritual, pessoa que possa ser objeto dessa afeição, benevolência, carinho, simpatia. Gosto muito desta definição: sentimento que faz alguém querer o bem de outrem ou de alguma coisa.
Não sou fã do pensamento que divide o amor em eros, philia, agape etc... Entendo que tal divisão é puramente didática e irreal na prática. Guardadas as devidas proporções, o amor que se preze tem de ter uma dosagem dos elementos acima expostos, inclusive de paixão, uma vez que a Bíblia diz: O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta (I Co 13. 4 - 7 NVI). 
Já paixão, é um sentimento forte, como o amor, o ódio, um movimento impetuoso da alma para o bem ou para o mal. Ou seja, é ímpeto, impulso. C.S. Lewis descreve este sentimento como um turpor, um arrebatamento de sentidos, um misto de alegria e dor (Os 4 amores), mas afirma que é vã toda a tentativa de se manter este sentimento por toda a vida. Até porque é impossível se manter apaixonado por toda uma vida.
Um dos grandes erros que o diabo conseguiu imprimir em nossa civilização, prossegue o autor, é a idéia de que o casamento se justifica somente quando os que o contraem o fazem motivados pela paixão. Este erro faz com que outros elementos, tais como: companheirismo, amizade, fidelidade, e coisas como estas que de fato caraterizam um casamento, se tornem banais diante da paixão. Para a nossa geração, o que vale é estar apaixonado.
Este mesmo tipo de sentimento torna homens e mulheres mais suscetíveis aos erros quanto à escolha do futuro cônjuge. Sem se perceberem homens e mulheres podem estar presos em um verdadeiro inferno astral porque orientaram suas escolhas pela paixão, ao invés de escolherem sabiamente os mesmos. A verdadeira paixão está neste trecho do hino que Paulo escreveu, ou transcreveu em sua carta aos coríntios: O amor é paciente, o amor é bondoso. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta (I Co 13. 4 - 7 NVI). Isto é estar apaixonado como somente os santos e mártires sabem ser, porque sabem o que é renunciar, o que é considerar algo superior aos seus próprios desejos. Que saibamos amar com esta intensidade.

Em Cristo, Pr Marcelo Medeiros.

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