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segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Mais uma falácia homoafetiva


Gostaria de expressar neste post a minha indignação contra o ministro da Austrália que defendendo o casamento igualitário, usou de artifícios sofísticos para expor, e diria, impor a sua opinião. Honestamente, creio sim que seja dever de um político trabalhar em prol de todos os cidadãos e se ele entende que para tal tem de promover, ou legalizar o casamento igualitário, quem sou eu para ir de encontro a ele.
De imediato, tem de ser explicado ao caro colega pastor e a todos os pastores que o casamento bíblico não é isto que se oficializou na esfera civil e jurídica com vistas a partilha de bens e de herança. Não, o Casamento é algo que ocorre no coração de um homem e de uma mulher, de forma que aquele deixa pai e mãe, e se une a ela a fim de serem ambos uma só carne.
Ao amado pastor, creio que a pergunta seria esta: como distinguir o casamento heterossexual e heterogâmico das uniões civis realizadas pelo Estado? Creio que mais do que nunca precisaremos ir de encontro ao Estado e á nossa postura. Como? Reforçando, mais do que nunca a laicidade, no sentido de separação entre Igreja e poder temporal.  
Voltando às palavras do ministro, o que posso dizer a respeito das suas considerações? Simples!Errado, errado, caro ministro a Bíblia não diz que a escravidão é uma condição natural, não está escrito em parte alguma da mesma. O fato de Paulo ter dito que os escravos deveriam ser obedientes aos seus respectivos mestres não indica que ele considerasse a escravidão algo natural, Paulo não tinha por sobrenome Aristóteles, há uma fenda, digo distancia, temporal, e aproximadamente quatrocentos anos entre o filósofo e o apóstolo.
Uma razão viável para que Paulo tenha dito que os escravos fossem obedientes ao seu senhor talvez seja o fator culturalmente comprovado de que muitos deles, vieram a serem escravos em razão de terem se vendido como tais, a fim de subsistirem, algo bem parecido com o que fazemos quando nos vendemos para trabalhar em algo que não suportamos fazer, mas fazemos pela nossa subsistência (ao menos esta á a opinião de Karl Marx).
A preocupação do Pastor é legítima (serei obrigado a celebrar a cerimonia de casamento igualitário?). E comparar a normatividade Bíblica a respeito do casamento com a escravidão, que tal como o divórcio, sequer é normativa, é  uma das maiores desonestidades intelectuais que tive a oportunidade de ver e pior ainda apenas realçou um aparente despreparo por parte do pastor, que talvez tenha sido.
A respeito do homossexualismo ser natural, ou não, há um vídeo de Olavo de Carvalho no qual este filósofo aponta o erro de tradução das Bíblias em português ocorrido na carta de Paulo aos Romanos. Neste vídeo o filósofo aponta que na verdade os homossexuais trabalham de forma favorável á sua natureza e por agirem desta forma acabam por se voltarem contra Deus.
Voltando ao ponto da escravidão, na sociedade hebraica foi instituída uma norma que, se seguida, tornaria esta condição, que em muitas nações era permanente em uma condição temporária. O que acontecerá se aplicamos a condição da escravidão à homossexualidade, ainda que o façamos por analogia? A escravidão não era definitiva, mas temporal, deveríamos entender o mesmo a respeito da homossexualidade?
Sobre ciência, sabemos que ninguém nasce músico, poeta, pintor, artista, é cada vez mais comum a negação de habilidades inatas. Reconhecemos a influencia cultural, e o comportamento adquirido. Se é assim com relação as habilidades por que não o pode ser com o comportamento sexual? Qual cientista conseguiu provar cabal e definitivamente o caráter natural da homossexualidade? Nenhum! Por mais popular e politicamente correta que tal pesquisa fosse, ela seria risível do ponto de vista científico, exatamente pelas razões acima expostas. Neste ponto o grande serviço do ministro foi mostrar que não existe comprovação científica para que se afirme que a homossexualidade é antinatural, ou contrária à natureza, mas fora isto toda argumentação foi pífia.
 
Em Cristo, Pr Marcelo Medeiros.



 

16 comentários:

  1. Diga-me como pode algo existir e não ser natural?! A pergunta apropriada não seria "qual cientista conseguiu provar cabal e definitivamente o caráter não natural da homossexualidade"?

    A pergunta inicial é retórica por isso, antes que queira se lançar ao obscuro, convenientemente, cômodo e irrelevante universo do malabarismo hermenêutico , proponho outras mais importantes:

    Não é demasiadamente fácil/fútil, e intelectualmente ímprobo, simples e convenientemente sentenciar algo como sendo “não natural” a fim de conferir-lhe status pejorativo meramente baseado em estereótipo? Estaria eu equivocado caso concluísse que esse recurso nada admirável deva ser atribuído à falta de embasamento objetivo na defesa dessas ideias?

    Será que a possibilidade de não haver provas científicas que decretem como natural o fato de pessoas preferirem o sedentarismo a uma vida de atividades físicas regulares, o que comprovadamente é algo benéfico ao ser, torna esse fenômeno algo não natural?

    Será que a ausência de uma deliberação científica em desfavor ou a favor de um tema qualquer é suficiente para conferir status de formalidade, excelência e credibilidade a quaisquer ideias baseadas em quaisquer crendices? Se sim, qual seria a crendice a ser adotada como relevante? A bíblia? Al corão? A cabala? Outra entre tantas? Por que a bíblia e não qualquer outro? Ah, sim... Muito provavelmente você deva estar atribuindo validade “científica”, “empírica” e “lógica” à bíblia. No entanto isso dá margem à outra pergunta: por que a bíblia possuiria esse status e os outros não? Há algo de objetivo, concreto e que não esteja restrito ao universo do faz de conta que a coloque em disparidade em relação aos outros? Ah... Há, sim! Certamente há... Eu compartilho da crendice de que o saci Pererê seja capaz de curar homossexuais e que deixou escrito em seu livro sagrado que ele é o deus que deve ser adorado em prejuízo a qualquer outro. O que torna a sua crendice "mais crível" que a minha? Há algo de concreto que possa estabelecer distinção segura entre ambas?

    Desconsiderando a “ingenuidade” extrema, só consigo vislumbrar uma maneira de alguém conseguir verdadeiramente cogitar a possibilidade de a homossexualidade ser uma questão de opção: sendo, o indivíduo que assim pensa, bissexual mesmo que não pratique. E olhe lá. E se você quiser dizer que a homossexualidade não é necessariamente fruto de opção mas que pode se desenvolver ante as influências das mais diversas isso implica que ela surge naturalmente em dadas circunstâncias. O fato de o calo só surgir nas mãos daqueles que desempenham atividades específicas não tona o calo algo não natural.

    Um questionamento ainda mais pujante e infinitamente mais importante é: qual cientista conseguiu provar cabal e definitivamente que algo defendido por aqueles que se baseiam em crendices anedóticas desprovidas de qualquer fundamentação escrupulosa, tangível, tátil, axiomática, deva ter alguma relevância no trato a temas de tamanha importância em uma sociedade?

    Se as crendices se restringissem aos ambientes adequados, como os templos e as mentes doutrinadas e contaminadas pela desinformação, nosso mundo seria um pouco melhor ou, na pior das hipóteses, muito menos pior. Sim, eu sei que isso seria até contraditório tendo em vista a motivação e os objetivos das religiões.

    Quem ou o que, no âmbito das Ciências verdadeiras e legítimas, avaliza e toma por relevantes conceitos originados de crendices na hora de promover ações sérias visando à obtenção de conhecimentos íntegros e úteis? O mesmo vale para implementação de políticas sociais e confecções de regulamentações jurídicas em países sérios.

    Se não a Ciência, quem ou o que, em termos epistemológicos e principalmente do ponto de vista da lógica, confere credibilidade, legitimidade e relevância a ideias fundadas em crendeirices como aquelas propagadas através da bíblia, corão (etc)?

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    1. Anônimo a questão por mimlevantada é mais simples do que possa parecer. resolvi analisar um vídeo que recebi de um colega no facebook, e como o ministro se identifica como cristão, ou como alguém que toma as suas decisões a partir de uma consciência cristã, comentei o mesmo a partir de tal ótica. Para começar a nossa conversa, você comete um ERRO típico de quem sequer tenha lido, ou examinado o texto, visto que em momento algum afirmo que a CONDIÇÃO HOMOSSEXUAL é contrária à natureza, pelo contrário sei que os homossexuais propagandista agem de acordo com a natureza deles, e contrários à Deus como expus no texto. Será que você leu?

      Confesso que seria ainda mais interessante discutir o tema da homossexualidade a partir da ótica mulçumana, como você mesmo propôs, mas como disse, o video mostra dois cristãos discutindo e resolvi expor os argumentos falaciosos do outro, e isto, SEM NENHUM JUÍZO DE VALOR CONTRA A HOMOSSEXUALIDADE EM SI.

      QUANTO À CIÊNCIA, coisa que duvido que você conheça, ou sequer saiba a respeito da metodologia, ela é um tipo de conhecimento que foi criado pelo homem para que este explicasse e dominasse a natureza, a fim de tornar a vida mais fácil (leia Bacon [que não é comida, mas um filósofo]). Rubém Alves afirma que esta é um tipo de conhecimento pragmático, ou seja, Deus e questões metafísicas ficam de fora da ciência. Aliás, a matemática, linguagem usada pelos cientistas está fora do domínio das ciências. Daí que um cristão minimamente informado saiba que não pode depender de ciência para que esta legitime o seu conhecimento. Este papel cabe à filosofia, e só, e foi com este escrutíneo que analisei a argumentação apresentada no vídeo.

      Abraços e grato pela sua participação. Ainda que banhada por muito deja vú.

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  2. Sim, acabei esquecendo de dizer que minhas considerações se basearam somente do fragmento "Sobre ciência, sabemos que ninguém nasce músico, poeta, pintor, artista, é cada vez mais comum à negação de habilidades inatas. Reconhecemos a influencia cultural, e o comportamento adquirido" para baixo. Eu ia escrever isso antes das colocações, deixei para escrever depois e acabei esquecendo. Mas meus dizeres por si só já são suficientes para perceber isso.

    Não, não analisei o texto acima disso. Mas, calma, não foi deus que lhe deu o dom da visão, isso é absolutamente notável pelo próprio texto em si. Se você estivesse mais preocupado em sanar minhas questões do que em somente enrolar sequer teria mencionado isso. Na verdade eu praticamente nem li o texto acima do trecho mencionado. Quando se lê repetidas vezes as mesmas baboseiras os textos de conteúdo religioso tornam-se pouco instigantes. Meu olhar acabou atraído pela palavra "ciência" e analisei apenas o trecho final. Isso não foi um erro, foi deliberado. Como já disse, minha resposta por si só já é o suficiente para perceber que só comentei o conteúdo a partir de um determinado ponto. Meu único "erro" foi esquecer de avisar.

    Bom, mesmo após você não ter respondido nenhuma das perguntas que fiz, vou comentar sobre sua resposta, mas saiba que é primeira e última vez que faça isso. Só responderei novamente se você expor algo relevante e não simplesmente fingir que não viu o que eu indaguei.

    Primeiro, eu jamais propus discussão sobre o ponto de vista de qualquer que seja a religião. Por várias vezes eu utilizei a letra “a” e isso não significa que eu esteja propondo um debate sobre a primeira letra do alfabeto ou sobre a aceleração. O motivo pelo qual eu citei o corão é outro e você sabe muito bem qual.

    Sim, quando você indaga "Qual cientista conseguiu provar cabal e definitivamente o caráter natural da homossexualidade?", está fazendo juízo de valor e sabe muito bem disso.

    Confesso que a sua definição de Ciência é algo realmente inovador e totalmente imprevisível. Algo grandioso, singular, esplêndido! É evidente que você tem lido bastantes embalagens de bacon. Você realmente merece um Nobel.

    Sim, questões metafísicas estão fora do escopo da Ciência. Até que um dia a Ciência esbarra acidentalmente (ou não) em algo que seja do "campo da especulação" e isso "deixa" de ser metafísico. Em um instante eu posso olhar para o sol e reverenciá-lo como o grande deus Rá e num piscar de olhos (algumas centenas de anos depois) posso descobrir que o que eu atribuía personalidade é nada verdade uma esfera plasmática resultante da reação entre elementos como hidrogênio, hélio e oxigênio. Em dado momento eu posso achar que estou sendo possuído por um espírito maligno (um demônio, por exemplo) ou pelo “espirito santo”, ou quem sabe sair do templo religioso com uma sensação de bem estar maravilhosa que atribuo à ação de deus ou dos anjos. Depois de alguns anos de estudo eu posso entender que na verdade estive em um transe e/ou sobre a ação de influências sugestivas contextuais e culturais, e que na verdade tudo foi fruto de minha tendência individual de aceitá-las com mais ou menos intensidade que os demais e a incrível, útil e ao mesmo tempo perigosa capacidade que o meu cérebro tem de aceitar sugestões e emular realidades a partir dela. Sem contar, é claro, as picaretagens.

    A linha """tênue""" que separa Ciência de metafisica é algo que posso chamar de demonstração evidente. Essa tal demonstração evidente abrange não só a Ciência, mas todo e qualquer conhecimento verdadeiro, ou seja, toda e qualquer assertiva que aspire prestígio formal deve passar pelo crivo da lógica demonstrativa, seja lá em que domínio for (científico, filosófico etc).

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  3. Continuando...

    Tudo aquilo que não pode ser demonstrado, seja por meios empíricos ou qualquer outra abordagem, está fadado meras conjecturas, crendices.

    O universo restrito das ideias é muito mais sujeito a falhas do que a metodologia empírica.

    O mundo é tátil e, mais que isso, a própria mente se faz valer da experiência tátil para que exista.

    Se uma ideia não pode ser demonstrada, seja empiricamente, seja por outro meio qualquer, ela tem, no máximo, tanto valor quando a ideia que a refuta.

    Sim, é muito conveniente dizer que não se pode contar com a ciência para que suas crendices sejam avalizadas, mas compor um “discurso proselitista” citando aquilo que essa mesma Ciência não provou. Isso é muito honesto, plausível e típico de crente.

    Quando propus que aprentasse provas de que algum cientista já tenha provado algo que corroborasse sua crendice o fiz pelo fato de você mesmo ter apelado à Ciência. Você mesmo ratificou a importância da Ciência ao tentar utilizá-la convenientemente. Foi justamente por você usar a Ciência como matéria de seu “discurso proselitista” que eu fiz questão de propor alguns questionamentos nesse âmbito. Na verdade, propus a exposição de demonstrações evidentes em quaisquer áreas.

    Como eu já disse, se você não tem provas, seja lá em que campo for, sobre aquilo que defende e que deseja infligir aos outros, suas ideias são nada além de conjecturas e, considerando o caráter superficial e prejudicial das mesmas, são dignas de repúdio.

    Bom, já disse isso diversas vezes ao longo do texto mas faço questão de redundar: a Filosofia, por você citada, valida sua crendice tanto quanto todas as outras.

    ******Aceite as duas, por favor.

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  4. Caro Anônimo, ou posso chama-lo pelo nome? Não importa! Fiz menção à ciência pelo fato do ministro ter oposto a ciência à fé. Logo, não apelei à ciência para nada. Conforme disse, apenas proponho neste post analisar o caráter falacioso da defesa do ministro australiano. Dá para entender? Quanto ao mais que você escreve, desnecessário, uma vez que conforme eu mesmo disse não creio que a ciência seja um conhecimento capaz de abarcar toda a realidade, e talvez a homossexualidade esteja dentro destes limites, já Deus, religião, fé, é mais do que certo que estão para além dos limites da ciência.

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  5. Se você não leu o texto é mais do que fato a sua inidoneidade em analisar o mesmo. Ao lado de sua inabilidade temos a sua incoerência, visto que você acertadamente não tolera o preconceito contra os homossexuais, mas é preconceituoso com cristãos, ao ponto de entender que tudo que os mesmos escrevem é igual. Outra questão, você não faz ciência, nem é cientista, caso o fosse, não seria tão convicto das ideias que defendeu ardorosamente no facebook, e defende aqui. Você ainda que acredite na ciência é um mero fideísta, a diferença é que você substituiu a autoridade religiosa, pela autoridade dos jornalistas que publicam sobre o assunto.

    Daí a inviabilidade de uma discussão filosófica, e quiçá científica com você. Daí a sua declarada incapacidade de distinguir a análise de uma linha de argumentação de uma propaganda. Veja por exemplo as considerações que você faz a respeito do sol, sobre ser ele Rá, Hélios, ou qualquer outro deus. A verdade é: quem se aproximou próximo o suficiente do sol, ou do espaço para observar se ambos são de fato, da maneira que descritos na ciência moderna. Resposta: Ninguém. Mas como o modelo funciona.....

    Sugestão: vá ler Thomas Kunn, Rubem Alves e Pascal, e quem sabe a gente consiga conversar de forma inteligível, e você entenda que não estou enrolando , conforme você mesmo disse, o fato é que minhas respostas estão além de sua leitura e aquém de sua boa vontade, bom dia e passar bem.

    GRATO PELO COMENTÁRIO!!!!!

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    1. É rir para não chorar. Você só pode estar de brincadeira!

      Camarada, você devaneia demais e não produz. Já intervi por 2 vezes antes dessa e não obtive respostas objetivas (algo muito comum entre os crentes) nem o reconhecimento de sua parte de que não pode fornecê-las. O máximo que vai conseguir com essa estratégia inábil e indecorosa é criar um blog pseudo intelectual para promover o proselitismo sob o inebriante pretexto de estar discutindo questões socialmente relevantes e através dele alimentar a ignorância do povo.

      Sua presunção e inaptidão são tamanhas a ponto querer dar uma de vidente e insinuar que tem algum conhecimento sobre minha vida pessoal (a velha história dos crentes acharem que sabem). O que eu faço ou deixo de fazer não vai ajudar a provar suas crendices, e nem muito menos o que você diz que eu faço ou deixo de fazer vai irá ajuda-lo em alguma coisa ou se traduzir em fatos em minha vida - a não ser que seu objetivo seja se mostrar cafajeste, nesse caso você está indo de vento em popa. Será que você não consegue perceber que essas coisas só o desabonam ou será que na verdade é exatamente esse o seu intuito?

      Bom...

      Espera eu estar disposto, ter tempo e saco para responder a tanta asneira.

      Sugestão: Pesquise o que é Ciência e reflita sobre suas recomendações. Talvez, quem sabe, você perceba que o que diz quem quer que seja, independentemente de um suposto prestígio, não configura, necessariamente, um fato e nem muito menos tem relevância em um contexto metódico e sistemático.

      Vivemos em um mundo onde ideias precisam ser demonstradas para que tenham algum valor perante pessoas e instituições sérias e grupos humanos minimamente instruídos.

      No mais, quem precisa provar coisas é você e não eu. A propósito, pare com essa coisa fajuta de insinuar que eu não sei porque não tenho capacidade. É muito fácil defender uma ideia chula qualquer e, diante ao fracasso iminente perante pessoas minimamente instruídas, dizer “você não entende porque não tem capacidade ou porque não quer". Isso é feio, escroto, desonesto, risível, infantil. Se seu deus faz pessoas com capacidades díspares, principalmente no que diz respeito à assimilação de seus supostos desígnios, ele é, no mínimo, um grande fanfarão. Antes de questionarmos a capacidade do receptor devemos avaliar se o suposto instrutor detém de perícia. E se o instrutor estiver comprometido com a idoneidade ele mesmo assumirá sua incapacidade.

      (**Você só não acredita no meu maravilhoso deus Saci porque não tem capacidade de entender as provas que eu venho lhe apresentando. (Como consegue não ver tantas provas?). É que meu deus Saci é muito justo e deseja que pessoas que ele chama de livres façam exatamente o que ele quer e abdiquem de seus desejos (obviamente criados por ele mesmo) sob pena de irem para o inferno. Por isso ele faz seres que não têm capacidade que entender suas deliberações o que já os credencia ao fogo eterno. Esse maravilhoso deus Saci é um brincalhão mesmo!!!**)

      Mostre-se hábil. Apresente-me provas e me instrua. Do contrário, assuma sua incapacidade. Não há nada de ruim nisso diferentemente de ostentar uma pseudo e obscura erudição. Ou se satisfaça em ampliar a ignorância do país.

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    2. Entre rir e chorar, meu caro, a escolha é sua.
      A respeito da minha produção meus posts neste blog falam por si só. Sobre respostas não vi de sua parte um único questionamento digno de uma resposta, e olha que me esforcei e muito para te responder. Mas como afirmei, o que proponho está acima de seu cabedal de leituras, e aquém de sua boa vontade, prova disto é a sua ridícula insistência para com as provas que você pede, quando sequer creio, ou necessito das mesmas. Não vejo a ciência como metanarrativa explicadora da realidade, isto é visão moderna, e nós estamos para além da modernidade.

      Já que não posso adivinhar a sua vida, coisa que não fiz em momento algum ,apenas construí hipóteses a respeito da pobreza de tuas postagens, me permita algumas perguntas: quais autores científicos você lê? Quais periódicos (revistas) da área você lê? Suas leituras se concentram especificamente em quais áreas da ciência? Em qual leitura, ou periódico você leu que todas as ideias precisam ser demonstradas?

      EXPERIMENTE VOCÊ ME RESPONDER ESTAS QUESTÕES, VISTO QUE TÚ MESMO AS LEVANTASTES, FORTE ABRAÇO, OBRIGADO PELO COMENTÁRIO E PELO ACESSO AO POST.

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    3. O riso é espontâneo e não há de ser diferente diante de tudo isso. Seu descaramento é vergonhoso. É preciso ter muito saco para aturar isso se for para levar a sério rsss. Não é a toa que está fadado aos limites de um blog medíocre. Enquanto manter essa atitude mesquinha de se esquivar e distorcer descaradamente as coisas estará condenado aos limiares de um blog pseudo intelectual voltado aos crentes ignorantes.

      Toda hora a mesma coisa: esquiva, balela, inversão de ônus, insistir na estratégia indigente de dizer eu não aprendo porque não tenho capacidade etc. Assim é fácil demais. É por essas e outras que você nunca sairá das igrejas de meia tigela e dos blogs fajutos. Por esses mesmos motivos suas ideias só têm quantidade expressiva de adeptos em um país tão atrasado feito o nosso.

      Se você não precisa de provas, caro insolente, o que torna a sua crença (em termos de "verdade") diferente da minha que venero o Saci, do muçulmano, do espírita, do hinduísta, afros (etc)? Eu fico pasmo com sua cara de pau. Estou levando isso aqui na brincadeira porque não tem outro jeito lidando com uma pessoa assim.

      Eu disse umas 4 vezes que não estou pedindo, necessariamente, provas científicas. Enfatizei isso várias vezes e você, descaradamente, insiste em insinuar que estou exigindo provas especificamente científicas. Sem contar as asneiras que disse sobre Ciência ("A verdade é: quem se aproximou próximo o suficiente do sol, ou do espaço para observar se ambos são de fato, da maneira que descritos na ciência moderna. Resposta: Ninguém"). Fiquei tão envergonhado com tamanha “ingenuidade” e/ou cara de pau que sequer consegui comentar. Sem querer desenvolver isso agora porque já estou meio saturado, mas deixo uma dica: Ninguém nunca se aproximou do núcleo do planeta para saber se ele realmente é feito em sua grande parte de ferro e níquel fundidos e nem sequer alguém viu um neutrino, nem por isso a ideia de que ele não exista vigora formalmente. A Ciência se utiliza de métodos e o que regula os métodos são os resultados. Diferentemente do que você pensa e diferentemente do que a religião faz, a Ciência não está em busca de verdade absoluta, mas, sim, de eficiência. E se você ou qualquer outro descarado resolver por em xeque os métodos da Ciência faça isso por meio da apresentação de um trabalho acadêmico formal. O que você fala é apenas o que você fala. Falar até papagaio faz. “Você aceita os produtos da Ciência [inclusive para disseminar ignorância] mas rejeita seus métodos”

      Reafirmo: não estou cobrando provas científicas. Como já disse por várias vezes, estou cobrando provas de caráter lógico, seja lá em que domínio for. Agora, dizer que não precisa de provas que legitimem suas ideias sujas para impeli-las a sociedades ou pessoas é muita ingenuidade e/ou descaramento.

      Vou facilitar as coisas para você: Não leio e nunca li periódico algum. Minhas leituras não se concentram em nada; nunca li um livro na vida. Está bom assim? Agora me apresente provas que ratifiquem suas e ideias sujas e suas crendices defasadas.

      A propósito, eu nunca disse ter lido em algum lugar que ideias precisam ser demonstradas. Isso é o óbvio e não precisa ser lido em lugar algum. A prova disso é que se eu quiser lhe converter a minha religião do Saci você vai exigir provas para que seja convencido.

      (continua...)

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    4. (Continuação)

      Dica fina: antes de querer dar uma de pseudo intelectual crentelho ou de perder tempo lendo embalagens de bacon, aprecie alguns livros sobre a Língua do país onde vive. Quem sabe assim você aprenda o básico, poupe pessoas minimamente instruídas de tantas agressões a Língua e de quebra ainda aprenda a interpretar textos, ideias e assertivas. Lembre-se de que o blog é público e às vezes outras pessoas além os crentelhos poderão ver seus textos. Seus comentários, bem como as próprias publicações, são recheados de anomalias linguísticas muitas vezes básicas. Vou lhe dar uma ajuda, mas não se acostume porque, por motivos éticos, não vou assessorar um divulgador da ignorância: “Você" é um pronome de terceira pessoa e "tu" de segunda. A Norma Culta e o bom senso (já ouviu falar?) estabelecem que, embora “tu” e “você” se refiram à segunda pessoa do discurso, “tu” pertence à segunda e “você” pertence à 3.ª pessoa gramatical, demandando as formas verbais e os pronomes respectivos. A aberração que você gera não é tolerada pela gramática básica (você por acaso tem ensino médio?).

      Bom, existem várias outras aberrações em seus textos, tanto os temáticos quanto os comentários, tanto gramaticais quanto em outros aspectos linguísticos, mas, como já disse, não irei prestar consultoria a serviço de mentes e ideias abjetas.
      Cara, você sequer tem domínio sobre pontuação!

      Você por acaso iniciou o ensino médio?

      A propósito, não se desespere, o print já foi dado.

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    5. O riso, além de espontâneo, tal como o choro, são especifidades humanas, tal como a capacidade cognitiva. Pascal afirma que o homem tem toda a sua dignidade no pensar, assim sendo, no teu caso fica difícil acreditar que você possua tais qualidades. Falo isto não no intuito de agredir, mas partindo do que você mesmo postou.

      Não existe inversão do ônus da prova em minhas colocações por uma razão simples, não entendida por você. No post que escrevi, e que gerou tal celeuma, não tinha como proposta provar a existência de Deus. Só a menciono para falar que tais questões estão acima do âmbito da ciência, coisa que, creio, eu, você percebeu, e muito bem.

      Agora se quer discutir, procure demonstrar a validade dos argumentos do ministro, ou a invalidade dos meus. Este sim, seria um bom e proveitoso caminho, meu caro anônimo E.

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    6. Agora que a aula de português terminou, procure ler um texto na internet intitulado o Gigolô das Palavras, e talvez você saiba o que é uma ironia. Se lesse meus posts pouco, ou nada veria dos tais erros, mas como te falta boa vontade pata isto, kkkkkkkkk. Por enquanto, responda as perguntas que te fiz e deixe a minha vida de lado, afinal ela vai muito bem ocupada com a terceira pós graduação. Abraços e grato

      APENAS PARA REFRESCAR A MEMÓRIA:

      quais autores científicos você lê? Quais periódicos (revistas) da área você lê? Suas leituras se concentram especificamente em quais áreas da ciência? Em qual leitura, ou periódico você leu que todas as ideias precisam ser demonstradas?

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  6. Nossa! O crentelho foi tão cafajeste q o cara até parou! Crentelho, por q vc simplesmente não reconhece q não pode fornecer as respostas para as questões q ele colocou? Por que fica perguntando a mesma coisa toda hora se a pessoa já respondeu da forma mais clara? Por q simplesmente não confessa q ele deixou claro que vc mal sabe escrever? Acha bonito fingir para si mesmo q as pessoas q veem a conversa realmente não sabem quem está sendo falso e desonesto? Sim, os crentelhos desonestos vão dizer que vc está com a razão (eles por acaso estão preocupados em verdades ou julgamentos honestos?), mas isso é só da boca pra fora. Eles, assim como vc, sabem muito bem q o cara te destruiu nos argumentos e q vc fica apenas repetindo a mesma ladainha: inventando historinha para fingir para si mesmo, e para seus discípulos, q seus erros de portugues foram "licença poética" e repetindo perguntas que o cara ja respondeu. Isso é molecagem.

    É esse tipo de gente que mancha o cristianismo. Como cristão que sou, repudio essa postura desonesta.

    Crentes fazendo crentices.

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    1. Um momento! Você se diz cristão mas sequer se identifica?! Quer dizer que pelo muito que ele escreveu ele me destruiu nos posts (kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk)? Sim meu caro expus o fato de que ele vindica erroneamente a ciência, e a julgar pela última postagem do sujeito, ele finalmente percebeu que a ciência é um conhecimento utilitário, e que como tal não serve de base para o estabelecimento de verdades que ultrapassem a realidade sensorial (dos sentidos).

      Sobre ele caiu o ônus de não saber manter uma discussão no tema proposto. E mais, que as respostas que ele pediu foram dadas em outra postagem (ver o ateísmo é brega; Deus e os Teólogos, etc,). Encerro sugerindo a você que seja mais honesto nas identificação, e a você as mesmas leituras que sugeri a ele. A julgar pela "argumentação" e pelo desenvolvimento creio que a limitação e a boa vontade seja a mesma.

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    2. Já q faz questão: meu nome é Luis Van der Helst Amaral, moro em Olinda. Era isso que faltava? Era esse o procedimento para ativar o modo honestidade em vc? Então está aí. Por q a minha não identificação impossibilita sua honestidade? Não, mentiroso, o cara disse e repetiu q quer qualquer tipo de evidência e vc sabe muito bem disso. Não preciso argumentar nada, quem deseja convencer alguém aqui não sou eu. Não precisa dizer q vc não quer convencer, vc sabe muito bem que eu sei que quer, o objetivo do seu blog é esse: convencer e reforçar doutrinamentos. Jamais me colocaria a argumentar algo com vc porque é bem claro q vc é muito desonesto. Eu só quero deixar claro q vc é o tipo de gente de mancha o cristianismo. E eu nem poderia argumentar contra o cara. A diferença é q sou honesto e confesso não ter as respostas q ele deseja (e olha q tenho vários parentes próximos q são padres, teólogos, etc). Sou cristão porque nasci em uma família muito religiosa e completamente envolvida com o cristianismo no dia a dia, mas, como 99% dos cristãos (se não for mais), não sou cristão por constatação racional mas por uma questão de influência cultural (na verdade quanto mais estudo mais incomodado me sinto porque fica cada vez mais claro q o cristianismo é provavelmente apenas mais uma forma de controle social. Para uma pessoa que vive todos seus 21 anos imerso no cristianismo isso é muito estranho de se admitir, mas minha honestidade vem em primeiro lugar). Se você, ou qualquer outra pessoa, pudesse fornecer provas, evidências, ou qualquer coisa do tipo, estaria fazendo um favor a todos os cristãos. Como sua postura deixa claro que não pode fazer isso, seria útil ao cristianismo se vc pelo menos fosse honesto e confessasse q não é possível provar de forma alguma q há alguma garantia que o cristianismo seja verdadeiro. Eu, como cristão, confesso q sinto uma grande resistência em meu coração para admitir q o cristianismo tem muitas falhas lógicas, muitas inconsistências e muitos absurdos, mas minha dignidade vem em primeiro lugar. Depois que comecei a ler (escondido) sobre filosofia, história das religiões, mitologia, história, política, economia, sociologia, antropologia, etc, tenho que confessar q está cada vez mais difícil acreditar nessas coisas (cristianismo), e pessoas como vc só servem para me afastar cada vez mais dele.

      Acabei de olhar as postagens q vc citou e sua postura é a mesma nos comentários: desonesto exatamente como aqui. Agora compreendi o porquê do cara fazer questão de deixar claro q vc é desonesto. Isso ficou muito mais claro vendo os comentários nas postagens que você citou. Obrigado.

      Até nunca mais.

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    3. Luis Van der Helst Amaral, a julgar pelo seu modo de escrever e pela sua argumentação, você parece sofrer da mesma patologia do antigo escritor. As mesmas acusações, os mesmos termos chulos e a mesmo déficit de leitura. Não é coerente com nenhum leitor de Pascal apontar esta, ou aquela evidencia para a existência de Deus. E mais, pedi ao anônimo (caso você e ele não sejam a mesma pessoa, kkkkkkkk),que conceituasse o que seria uma prova para ele, e ele respondeu da mesma forma que você.

      Não há uma única linha, em um único post em meu blog, em que procure reforçar doutrinamentos. Não tenho sequer compromisso com a Teologia oficial de minha denominação. O que busco aqui é orientar as pessoas a que tenham uma leitura da Bíblia e da qual apenas aponto elementos para que possam ir além da leitura convencional.

      Também não pretendo convencer a ninguém, visto que este papel não é meu, mas de você sabe quem. Mas apontar elementos que permitam ir além do dogmatismo cego. E foi isto que fiz com este individuo que desde postagens no facebook afirmava continuamente que a Religião é o ópio do povo e outras coisas das quais se quer tinha noção.

      A respeito do cristianismo, me parece que você, ou já é, ou está se convencendo de que o mesmo não é verdadeiro, e o faz de uma forma altamente ingênua. Tome como exemplo sua crítica à minha pessoa. ""Ainda"" que de fato eu fosse desonesto, em qual ramo você não encontraria pessoas assim? Exceto que você tenha comprado a ideia de Rousseau a respeito do ser humano, e esteja previamente disposto a acreditar que cristãos sejam a única exceção. Sobre as leituras de Filosofia, Antropologia, Sociologia, confesso que elas reforçaram ainda mais minha fé. Todos sem falta, são muito uteis em analisar os problemas, mas fúteis em apontar soluções reais. Na verdade, sequer apontam problemas reais. Mais uma coisa, não tive de fazer tais leituras às escondidas, e perceba, sempre indico algum filósofo, ou psicólogo em meus posts.

      Sobre o Cristianismo ser verdadeiro, eu diria que ele é o único (ao lado do judaísmo e do islamismo) que vindica a verdade para si. Eu gostaria ainda de afirmar que "A morte do Deus Cristão", é a morte de todo valor constituído a partir da cosmovisão cristã, mesmo a ciência (e você nem de longe imagina quem tenha dito isto!), uma vez que esta se constituiu a partir da nação cristã de que a realidade é racional e pode ser conhecida. Fora as religiões judaico cristãs todas as demais capitularam diante do relativismo cultural. e o preço de tal é o niilismo conforme lemos em Nietzsche (Veja a Gaia Ciência).

      Não se trata da ausência de provas para validade do cristianismo, mas de como interpretamos os fatos com os quais lidamos. Ao meu ver somente a fé cristã justifica a vida (Pascal), a existência do cosmos, de algo ao invés do nada, da razão e mesmo de você aparecer aqui neste espaço usando uma identidade (que não sei se real, ou fictícia).

      Se você olhou mesmo as postagens creio que saiba ser ali o lugar de discutir tais questões e isto sem apelar a ofensas pessoais (arma dos incompetentes). Abraços e grato pelos teus comentários

      P.S O próximo comentário ofensivo não será moderado. Contenha-se.

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