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segunda-feira, 13 de abril de 2015

Silas Malafaia e Jean Wyllys na moral



O assunto do momento é o anúncio, nas redes sociais de um debate entre Silas Malafaia, Jean Wyllys e Jô Soares, a respeito de família, homofobia, sexualidade e temas afins. O programa? Na moral? O apresentador? Pedro Bial! Com respeito a Silas é mais que conhecido dos leitores deste blog, que este autor tem uma série de senões em relação à Teologia e posicionamentos do mesmo. Mas a participação dele no debate tem sido fundamental. 

Não há como esperar que neste mundo caído (termo teológico para a ambivalência humana, principalmente para a potencialidade que o gênero possui para o mal) que as pessoas sigam o casamento nos moldes bíblicos. É uma contradição um evangélico pensar de forma tão limítrofe. Outro fator a ser seriamente considerado é que não se pode impor a moral bíblica, cristã, evangélica, protestante, ou chame do nome que quiser. Ou ela é gerada por uma experiência chamada regeneração, ou não existe de fato. 

O coração, este sim, é o cerne da religiosidade bíblica. A moral imposta é invalidade por este pressuposto. É na vida do Espírito que o homem atinge o padrão de santidade e de justiça. Face ao exposto a influência do crente em todos os campos da cultura é similar à do sal. Pequena, imperceptível, mas pontual. Feitas as considerações supra, convém falar algo da participação de Silas Malafaia. 

A forma consensual como o debate tem sido conduzido é simplesmente inaceitável, do ponto de vista deste autor. No discurso de Wyllys crentes são responsáveis pela homofobia, pelo suicídio de homossexuais e lésbicas. A tática deste quase intelectual orgânico é uma forma de constrangimento, uma vez que ninguém defende uma ideia associada ao nazismo, ao preconceito. Ao ver deste escritor, uma forma que é ao mesmo tempo inteligente e desonesta de vencer debates, na verdade aniquilar com a discussão. 

A discurso favorável à pluralidade, na percepção deste blogueiro, é uma cortina de fumaça para uma ideologia planificadora. A diferença é que no lugar de centros a ausência de centro, sendo esta o próprio centro. O resultado é uma pluralidade que em nada é plural. 

Jô Soares comprou definitivamente a ideia, e a entrevista dele com Crivella foi, ao ver deste escritor, um constrangimento,ou seja mais do mesmo visto em Wyllys. Não é dada ao cristão outra via para se vencer esta luta além da sólida exposição de ideias aliada à firmeza e à capacidade de resistir às ofensas pessoais. Em outras palavras não há motivos para euforia dos evangélicos em redes sociais, afinal, será necessário um Silas Malafaia que concilie as qualidades listadas acima com a sagacidade e alerta à piadinhas que visam desestabilizar o interlocutor. Crente orem por Silas Malafaia, mas orem mesmo!

Marcelo Medeiros

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