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domingo, 15 de março de 2015

Vamos orar por Sóstenes Cavalcanti



O leitor assíduo do meu blog já deve de ter percebido que não tenho o costume de usar este espaço para falar mal de ninguém. Critico as ideias, tal como fiz com a posição pró homoafetiva de uma pastora inclusiva que esteve em um programa popular, ou como fiz quando Silas Malafaia resolveu criticar a doutrina da predestinação. Mas não faço ataques pessoais. 

Venho usar este espaço para pedir as orações em prol do Pastor Sóstenes Cavalcante, membro da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, escolhido para comandar a comissão que dará andamento ao estatuto da família, um projeto do deputado Anderson Ferreira (PR-PE), que tem por objetivo manter a definição atual de família como uma sociedade formada por um homem, uma mulher e filhos [leia aqui]. 

Peço oração por que esta é uma guerra extremamente complicada. A despeito de todo evangélico entender que a relação homoafetiva é pecaminosa, nem eu, nem evangélico nenhum tem coisa alguma contra homossexuais que resolvam assumir sua relação, adotar filhos e constituir núcleos societários. Perseguir os tais seria uma postura doentia, e qualquer pessoa lúcida crente, ou não percebe isto. 

O problema se dá quando a luta por direitos se dá por meio de falácias, tais como as que associam a violência e o preconceito sofrido pelos mesmos com a questão doutrinária, e não satisfeitos armam seus circo ideológicos com o intuito de calar toda e qualquer opinião contrária. Algo similar se deu com o conceito de família. Critiquem o quanto quiserem os defensores da causa gay, mas duvido que o projeto de Anderson Ferreira (PR-PE), não tenha sido motivado por algum boato, verídico, ou não, de algum projeto de mudança na concepção de família. 

Tudo bem que direitos civis sejam concedidos aos mesmos e até ampliados. Mas vejo como contraditória, e mais como ressentida esta atitude que afirma o diferente em detrimento do normativo. em outras palavras destroem e minam o conceito clássico, ou tradicional de família, com vistas a afirmação de novos grupos societários, e isto com direito à abolição das datas que comemoram dias de pais e de mães [aqui]. 

Contudo os desafios do caro Evangélico não param por aí, afinal, vida de crente na política brasileira, não é vida de profeta na corte. Crentes que pisem no congresso, nas câmaras, nas assembleias legislativas estaduais e nos cargos políticos, são como ovelhas no meio de lobos [aqui]. Marco Feliciano, que sucessivas vezes foi achincalhado pela mídia, e sempre em matérias, que ora distorciam a verdade, ora encobriam outros fatos, deve servir de exemplo para que se perceba o quanto o meio político é hostil aos evangélicos. 

Por último, não falta quem em seu surto de histeria não associe (de forma desonesta) a participação política dos evangélicos às tentativas de estabelecimento de uma teocracia neste país. O curioso é que não falta quem refute a ideia absurda de que a permanência do PT no poder esteja à serviço da criação de uma ditadura, pena que o mesmo critério não seja utilizado na análise da participação de cristãos na política. Daí que sem teorizar peço as orações dos santos por este parlamentar, a fim de que a atuação do mesmo na casa glorifique a Deus, e traga sal e luz ao ambiente tão contaminado pelos vícios. 

Em Cristo, Marcelo Medeiros. 

Um comentário:

  1. Vamos estar orando, se Deus tem levantado esse valente para fazer a diferença, naquele covil de lobos, com certeza, estamos junto.

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