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sábado, 5 de julho de 2014

Disciplina na oração e o Ramadã


Tenho ouvido falar em Ramadã, ou Ramadan no blog de missões de minha Igreja, Assembleia de Deus em Cidade Nova (aqui). Ao estudar a respeito do feriado em outras fontes, descobri que é um período mensal dedicado à prática do jejum. Mas qual é o motivo do jejum em apreço? Fui ver no Alcorão sagrado, e me deparei com o seguinte:
O mês de Ramadan foi o mês em que foi revelado o Alcorão, orientação para a humanidade, e evidência de orientação e Discernimento. Por conseguinte, quem de vós presenciar o novilúnio deste mês deverá jejuar; porém quem se achar enfermo, ou em viagem, jejuará depois, o mesmo número de dias. Allah vos deseja comodidade e não dificuldade, mas cumpri o número (de dias), e glorificai a Allah por vos ter orientado, a fim de que (Lhes) agradeçais (AL BÁCARA, 2a Surata, v. 185). 
Este outro verso especifica como há de ser o jejum, as mulheres deveriam de serem evitadas, durante o período do jejum e a estada do homem na mesquita
Comei e bebei até a alvorada, quando puderdes distinguir o fio brando do fio negro. Retornai, então, ao jejum até o anoitecer, e não vos acerqueis delas. enquanto estiverdes retraídos em nas mesquitas. Tais são as normas de Allah; não as transgridais de modo algum. Assim, Allah elucida os seus versículos aos humanos, a fim de que o temam (AL BÁCARA, 2a Surata, v. 187). 
Maiores informações a respeito do Ramadã, ver aqui e aqui (recomendo cuidado e leitura criteriosa com o primeiro link). O que pretendo enfatizar aqui é que o muçulmano estabeleceu um feriado, que varia de mês em nosso calendário, visto que o islâmico e lunar, daí a expressão novilúnio (nove luas?). Qual a finalidade? Orar e jejuar em gratidão pelo que eles consideram a sua revelação, O Alcorão Sagrado. Associada á gratidão, vem a busca por maior clareza. 

A prática não é original, afinal, se eles tem um mês específico para tal, Davi ora ao Senhor: Ensina-me, ó Senhor, o caminho dos teus estatutos, e guardá-lo-ei até o fim. Dá-me entendimento, e guardarei a tua lei, e observá-la-ei de todo o meu coração (Sl 119. 33, 34 ACF), e em outro verso do mesmo salmo, ele pede: dá-me inteligência para entender os teus mandamentos (Sl 119. 73 ACF), e, Sou teu servo; dá-me inteligência, para entender os teus testemunhos (Sl 119. 125 ACF). 

Davi também louva e agradece a Deus pela sua Palavra. Sete vezes por dia eu te louvo por causa das tuas justas ordenanças (Sl 119. 164 NVI). Mas a conduta de Davi não é norteada por uma regra da lei em si. Não há nada na lei que se compare ao que o homem segundo o coração de Deus faz em gratidão a Deus por sua lei. Na verdade tais ações procedem de um profundo amor que este servo de Deus tem pela lei do Senhor.

Regozijo-me em seguir os teus testemunhos como o que se regozija com grandes riquezas (Sl 119. 14 NVI). Tenho prazer nos teus decretos; não me esqueço da tua palavra (Sl 119. 16 NVI). Prazer e alegria na Palavra de Deus andam ao lado do amor do crente pela mesma. É o que se pode entender desta afirmação de Davi: Tenho prazer nos teus mandamentos; eu os amo (Sl 119. 47 NVI). Quem ama a lei de Deus faz dela a sua meditação. Como eu amo a tua lei! Medito nela o dia inteiro (Sl 119. 97 NVI). 

Amar a Deus equivale a amar a sua Palavra, já escrevi sobre isto aqui. Creio que cristãos ocidentais precisam voltar ao antigo pilar da prática da oração, e leitura da palavra, fazendo da mesma mais do que um recurso em tempos de dificuldade, mas uma disciplina diária, a fim de que tenham a sua comunhão com Deus devidamente fortalecida e em razão disto, sejam preparados para o testemunho cristão aos demais povos. Falarei dos teus testemunhos diante de reis, sem ser envergonhado (Sl 119. 46 NVI). 

Em Cristo, Pr Marcelo Medeiros. 

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