Se existe algo que odeio é o processo de diabolização, ele começa quando se ignora o processo histórico, bem como as causas sociais e se elege alguém para judas (sim, eu disse judas, por se tratar daquele boneco que se malhava em dias de reis). O judas do momento é a presidente Dilma, de quem nem de longe sou simpatizante. É com se nenhum dos erros do PSDB, que levaram a substituição do mesmo pelo PT não tivessem existido. E é justamente neste aspecto que acho a militância política neste país pobre e burra (já falei a respeito do assunto aqui).
Contudo o que o cartaz acima afirma, é necessário atentar para alguns fatores. Primeiro, de acordo com o que se viu em redes sociais, e foi confirmado pela imprensa, a presidenta não fez o discurso de abertura da copa (aqui). Segundo, não gostei da imagem tímida de uma estadista (praticamente escondida), durante a comemoração do primeiro gol, e o cartaz associando a mesma a uma personagem do funk foi ainda mais desastroso. Por último a mensagem da imagem precisa ser comentada, e para isto me valerei de breves palavras.
Ainda bem que as pessoas saem separar suas insatisfações políticas de suas preferencias esportivas, afinal, se o brasileiro deixasse de assistir à copa, de que adiantaria? Não concordo com atitude de quem xinga o seu chefe de estado, mas é um reflexo da falta de investimento em educação, e o sinal indicador de que se não forem levados à sério as coisas irão piorar, e muito. Somente agora entendi porque em uma infelicidade de um professor de filosofia Valesca Poposuda foi chamada de grande pensadora (aqui).
Marcelo Medeiros.
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