Há alguns meses atrás terminei a leitura do volume 1 da coleção de filosofia da Salvat (Platão). A partir' de hoje começo a compartilhar neste espaço alguns trechos pontuais na minha leitura. O livro não é uma obra de platão em si. Mas uma análise da filosofia do mesmo.
"a maneira mais segura de descrever o conjunto da tradição filosófica européia á apresentá-la como uma série de anotações de Platão" (Alfred North Whitehead).
"a escrita da filosofia é platônica. Ampliemos o contexto: a historiografia dominante no Ocidente liberal é platônica" (Michael Onfray).
A INFLUÊNCIA DE SÓCRATES
Sempre que passeava pela próspera e rica Atenas e observava a quantidade de bens e luxos que nela se vendiam, congratulava-se dizendo a si próprio: "de quantas coisas não tenho necessidade!".
Todavia a frugalidade de Sócrates não nos deve levar ao engano. Pelo que sabemos dele, estava muito longe de ser um dos santos ascéticos e mal-humorados, que ao longo da história se dedicaram a fustigar seus congêneres, condenando prazeres e o uso fruto da vida (verdade seja dita, essa descrição se encaixaria muito melhor naquele que seria seu discípulo Platão). Geralmente como o próprio Platão nos conta em O Banquete, Sócrates não recusava uma boa mesa, o bom vinho, nem a melhor cama. Simplesmente interpunha o valor ético ao mero prazer hedonista e não era mero escravo das necessidades materiais; Sócrates não odeia o corpo, simplesmente lhe interpõe os valores do espírito. Também estava muito longe de mostrar a arrogância de não poucos censores ou pessoas ilustradas, pois não tinha qualquer reserva em educar e conversar com um escravo do que fazê-lo com um jovem aristocrata (p. 26).
ao contrário dos poderosos estadistas, dos generais de considerável reputação, dos artistas afamados, e inclusive, dos hábeis artesãos. Sócrates não se vangloriava de ter nenhum conhecimento particular.
"a maneira mais segura de descrever o conjunto da tradição filosófica européia á apresentá-la como uma série de anotações de Platão" (Alfred North Whitehead).
"a escrita da filosofia é platônica. Ampliemos o contexto: a historiografia dominante no Ocidente liberal é platônica" (Michael Onfray).
A INFLUÊNCIA DE SÓCRATES
Sempre que passeava pela próspera e rica Atenas e observava a quantidade de bens e luxos que nela se vendiam, congratulava-se dizendo a si próprio: "de quantas coisas não tenho necessidade!".
Todavia a frugalidade de Sócrates não nos deve levar ao engano. Pelo que sabemos dele, estava muito longe de ser um dos santos ascéticos e mal-humorados, que ao longo da história se dedicaram a fustigar seus congêneres, condenando prazeres e o uso fruto da vida (verdade seja dita, essa descrição se encaixaria muito melhor naquele que seria seu discípulo Platão). Geralmente como o próprio Platão nos conta em O Banquete, Sócrates não recusava uma boa mesa, o bom vinho, nem a melhor cama. Simplesmente interpunha o valor ético ao mero prazer hedonista e não era mero escravo das necessidades materiais; Sócrates não odeia o corpo, simplesmente lhe interpõe os valores do espírito. Também estava muito longe de mostrar a arrogância de não poucos censores ou pessoas ilustradas, pois não tinha qualquer reserva em educar e conversar com um escravo do que fazê-lo com um jovem aristocrata (p. 26).
ao contrário dos poderosos estadistas, dos generais de considerável reputação, dos artistas afamados, e inclusive, dos hábeis artesãos. Sócrates não se vangloriava de ter nenhum conhecimento particular.
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