De acordo com uma recente pesquisa (aqui), trabalhadores se estressam bem mais em casa do que nos seus respectivos trabalhos. A razão é bem simples tanto homens quanto mulheres se armam para enfrentar situações pertinentes ao mundo do trabalho, em tese a casa deveria ser o lugar em que os trabalhadores poderiam desarmar, mas não desarmam, e aí surge o problema.
Um fator agravante é a insatisfação, ou o perfeccionismo feminino, mesmo com a ajuda dos homens, e o maior empenho por parte dos mesmos na criação, educação, enfim, nos cuidado geral dos filhos, as mulheres se sentem pressionadas a darem conta da vida familiar, pior, a fazerem isto de forma perfeita. Some isto, com a necessidade de uma vida de consumo ideal, e se obtém uma formula explosiva.
O artigo também aponta para a dura realidade de que os trabalhadores realizados em seus respectivos trabalhos são aqueles que além de um salário superior à margem de setenta e cinco mil dólares anuais, são devidamente reconhecidos, mas em contrapartida, estes profissionais possuem menos tempo para as suas vidas pessoais, o que torna a convivência do lar ainda mais distante.
Eu fico com o que diz o filósofo Mário Sérgio Cortella. Parafraseando o pensador, afirmo que o tempo atual demanda profundo discernimento entre o que é essencial e fundamental, e mais, coragem para criar e se decidir por um modelo de vida que prime por aquilo sem o qual a humanidade simplesmente deixará de ser humana. Menos tempo no trabalho, menos dinheiro para aquisição de bens de consumo, em contrapartida, MAIOR QUALIDADE DE VIDA.
Forte abraço, Marcelo Medeiros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Agradeço o seu comentário!
Ele será moderado e postado assim que recebermos.