No link em questão vemos alguém demonstrando de forma clara o declínio do regime democrata, motivado por um estranho processo de síntese. Esta pode ser descrita nas palavras do autor do artigo: pragmáticos do ultraliberalismo se uniram às esquerdas renovadas (que já não querem mais, claro!, a planificação da economia de modelo soviético) no que chamo de desprestígio (e até de ódio) à democracia.
O pensamento do autor pode ser
justificado se percebermos que:
1.
Nossa cultura tem elaborado um pensamento no qual a
igualdade tem sido defendida a todo custo, mesmo em detrimento da liberdade.
2.
Mesmo as ditaduras podem promover este tipo de
igualdade em detrimento da liberdade, principalmente a de expressão.
3.
Uma vez consolidada a oposição à liberdade, a tendência
é que a democracia – regime caracterizado pela polarização – se torne um regime
de consenso.
Tem sido tendência de nossa
imprensa apresentar a democracia americana como um fracasso, e pior, a ditadura
chinesa como uma alternativa ao mesmo jogo. Mas o fato, devidamente destacado
pelo autor, é que a ditadura chinesa, na verdade é o resultado da política de Mão,
e como tal não pode ser, considerada uma forma de se jogar o mesmo jogo. A respeito
da América, mesmo não possuindo a mesma quantidade de partidos que temos aqui a
democracia americana consegue manter a polarização partidária, o que para
qualquer um que entende o que seja este regime, sabe ser a marca distintiva do
mesmo.
Toda tentativa de oposição, seja
no campo político partidário, seja no econômico, seja na contraposição de idéias,
é visto como sabotagem. Um exemplo, ai de quem se opuser à cartilha do
politicamente correto!, ou à agenda da nova ordem mundial. É justamente neste
ponto que concordo com o autor, para quem os maiores valores da democracia estão
ruindo diante de uma nova ditadura.
Nosso papel enquanto cristãos
creio eu, é o de dizer não a esta síntese que se apresenta para nós, disfarçada
de democracia, mas que na verdade é a mistura do que há de pior nos regimes totalitários
do século passado. Sabemos que temos de nos submeter às autoridades, mas quando
esta é justa e vem para o louvor das boas obras e condenação das más (Rm 13. 1 –
7). Mas quando a potestade se mostra injusta nosso papel muda. Ele passa a ser
o de clara oposição e as armas a Bíblia diz quais são: o sangue do cordeiro e a
palavra do testemunho (Ap 12. 11).
Em outras palavras, precisamos
resistir franca e abertamente a política de consenso que tem se instaurado no
mundo. E tal é uma obra hercúlea visto que quem não se enquadra é facilmente
tachado de louco e anormal – coisas que não são estranhas para nós cristãos – e
permanecer na posição demanda coragem e desamor á própria vida.
Pense nisto.
Marcelo Medeiros
O link é este:
Marcelo Medeiros
O link é este:
Inspiradíssimo, pr. Marcelo. Sua síntese foi de uma sensibilidade e acuidade ímpares. Acho que a maioria de nós não atentou ainda para a triste realidade deste mundo, hoje, sob o domínio de Satanás. E o deus deste século pretende impor à humanidade uma maneira de pensar única, monolítica, inquestionável, permissiva e "bibliofóbica".
ResponderExcluirEstejamos atentos! Somos luz! Somos sal! E a nossa luta não é contra carne e sangue, mas contra as hostes espirituais da maldade nos lugares celestiais. Acorda Igreja!
Este texto me fez lembras as palavras do Apóstolo Paulo aos Romanos: "Chegou a hora de vocês despertarem do sono, porque agora a nossa salvação está mais próxima do que quando cremos.
ExcluirA noite está quase acabando; o dia logo vem. Portanto, deixemos de lado as obras das trevas e vistamo-nos a armadura da luz"
Romanos 13:11-12
Uma sugestão:
ResponderExcluirhttp://blogdoprmedeiros.blogspot.com/b/post-preview?token=8ZNd-ToBAAA.ZZHOYYTSRH9STnSGAXBD_w.R7i9MzquMT8etGD_dfaCrw&postId=3495074625204620978&type=PAGE.