Publico aqui um vídeo no qual o Senador Cristóvão Buarque, ao meu ver um dos políticos mais sérios, que este país possui, em que o mesmo se junta á multidão para clamar por uma profunda reforma política. O clamor se reveste de profundo sentido social e histórico, uma vez que ficou constatado em todo o movimento ocorrido nestes últimos dias que o mesmo era apartidário. em outras palavras, a frase: "não temos partido", veio a ser palavra de ordem.
Ainda que Silas Malafaia, e uma série de pessoas tenham vociferado na net contra a falta de líder, por parte do movimento, fica claro que o mesmo carrega a insatisfação para com a nossa democracia, e a falência da política partidária brasileira. Emprego o termo falência, visto que aqui sequer existe uma polarização, e verificamos que entre tucanos e petistas a agenda política é a mesma. Fica claro que Fernando Henrique Cardoso disse certo quando afirmou que a agenda de qualquer político que entrar no Brasil tem de ser a agenda de uma nova ordem mundial. Com isto morre a polarização, tão importante ao governo democrático.
Meu desejo é que esta dita reforma política traga maior transparência com relação às prioridade, aos gastos públicos, e marque, quem sabe, o fim do imperialismo latifundiário. Sei que não é fácil, visto que a natureza humana é pecaminosa, e por este motivo irremediavelmente corrompida. Mas peço humildemente a Deus que a mesma graça comum que guia os homens quanto à criação de tudo de bom que a democracia nos trouxe, esteja sobre esta nação neste momento, e que algo de bom venha de todo este movimento.
Me uno ao Senador, sendo que em oração, e por meio deste escrito, para que nossa presidenta se comporte como estadista, ao invés de se comportar como xerife. Se a punição dos baderneiros é importante, mais importante ainda é que se assumam os erros políticos até agora cometidos, as omissões. Se você quer um exemplo claro, para ver como é sério o que estamos falando, pense por exemplo, no Japão, que passou por uma catástrofe natural, bem pior do que a ocorrida nas região serrana do Estado do Rio de Janeiro. Agora responda: de quanto tempo eles precisaram para reconstruir o país? E a região serrana de nosso estado? E os recursos que foram liberados pelo governo federal, alguém perguntou onde foram parar? É, ou não, necessário que se clame por transparência, principalmente no que toca aos gastos, e ao emprego do dinheiro público? A minha resposta é um sonoro sim.
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