Há não sei quantos anos atrás o vocalista de uma banda de Rock já perguntava que país é este? As viagens para o exterior, o claro desrespeito às leis, por parte dos nossos governantes associado á corrupção e à impunidade. Algo de espantoso na letra da música, de provável autoria de Renato Russo, é a constatação quase bíblica de a degeneração está presente em todos os cantos da nação. Na favela, no Nordeste, na Baixada, no Senado, na Câmara, todos estão envolvidos no esquema.
A letra da canção interpretada por Renato Russo revela o que há de pior na natureza humana. Sim, Afinal somos um país de políticos corruptos, mas de onde vem os nossos políticos? Nossa polícia é retratada nos jornais estrangeiros com sendo uma das mais brutais, mas de onde vem mesmo os nossos policiais? De Vênus, de Marte? Claro que não! A resposta para a pergunta de Juan Arias está nas palavras do profeta Isaías, para quem, Toda a cabeça está enferma e todo o coração fraco. Desde a planta do pé até a cabeça não há nele coisa sã, senão feridas, e inchaços, e chagas podres não espremidas, nem ligadas, nem amolecidas com óleo (Is 1. 5, 6 ARCF). Estas palavras se aplicam, ou não á nossa nação? Creio que sim, mas o mesmo profeta que aponta a doença aponta a cura, que está em repartir o pão com o faminto, em soltar as ligaduras da iniquidade, em fazer a justiça brotar como ribeiro de azeite (Is 58. 6 - 11). Este é o caminho para a mudança, marchar pelo fim da opressão social, mudar hábitos que reproduzem a dinâmica da opressão. Este é o caminho e não pode haver desvios nem para a direita, nem para esquerda.
Marcelo Medeiros
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