A razão de ser deste post não é protestar contra o comercial da Boticário, que faz alusão a uniões homoafetivas. Minha percepção é a de que o protesto contra este tipo de propaganda só faz divulgar mais. Mas aqui vai uma crítica aos Evangélicos. A militância contra a ideologia homoafetiva à la Jean Wyllys não pode ser confundida com ódio à classe. De forma alguma!
Silas Malafaia com seus erros e acertos ainda é um expoente na discussão da temática. Seu papel foi preponderante para a não implementação da ideologia de consenso (que não é nem esquerda, nem direitista, mas uma especificidade da nova ordem mudial). Mas é tempo de acordar. Falo porque da minha percepção a mídia já bolou uma forma de lidar com Malafaia e cia, de forma que protestar da maneira caricata que este faz já não se constitui serviço ao Evangelho.
A mídia tem explorado bastante o debate transformando o mesmo em uma verdadeira guerra. Protagonistas de ambos os lados tem abordado a questão de forma extremamente superficial e genérica. A ênfase está na polarização Wyllys versus Malafaia, ou Wyllys versus Bolsonaro, constituindo um espetáculo bizarro, mas que paradoxalmente vende.
É justamente este o caminho a ser evitado por cristãos. Evangélicos precisam entender que não estão em guerra contrra gays e homossexuais, e que mesmo do lado da verdade, esta tem de ser arvorada com e em amor. Me despeço rogando a Deus para que ele ilumine os corações de ambos os lados a fim de que a situação seja resolvida da forma mais pacífica possível.
Quanto à propaganda da Boticário, a questão está para além da adequação de uma empresa aos tempos atuais. A propaganda alcançou o seu objetivo e infelizmente com a ajuda preciosa dos evangélicos que fizeram aquele estardalhaço.
Em Cristo,
Marcelo Medeiros.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Agradeço o seu comentário!
Ele será moderado e postado assim que recebermos.