Recentemente o mundo foi abalado pelo atentado sofrido por cartunistas de um conhecido jornal, o Charlie Hebdo. Desde já pretendo deixar claro que não é sobre isto que pretendo dissertar aqui. Duas semanas após, as redes sociais, são inundadas com a seguinte notícia: duas ativistas gays, que foram presas em uma reunião religiosa, por lá resolverem protestar contra o Deputado Federal e Pastor Marco Feliciano, decidiram entrar na justiça contra o mesmo, por "danos morais", e estão pedindo uma indenização considerável.
Mas o que há de comum entre os dois eventos? Minha proposta é fazer uma breve ligação entre os mesmos, mas para exemplificar, postarei abaixo uma charge do Charlie Hebdo, que creio será bem ilustrativa, a despeito do caráter ofensivo.
Como o leitor deve de ter intuído, a charge é ofensiva, e se somada ao beijaço gay, provocativo, aponta para a mais nova tendência do momento, a de ofender cristãos (aqui você pode ver a análise de Rachel Sheherazard sobre o fato), e no caso do Charlie, toda e qualquer religião; e ainda se acharem no exercício dos seus respectivos direitos.
Cada vez mais a liberdade de expressão tem sido confundida com o direito de ofender. Pasme, mas é isto que tenho visto em redes sociais, que a imprensa pode, e deve ofender, quando necessário for. Mas aqui cabe uma pergunta: ofender a quem? A Verdade é que o alvo predileto é a religião cristã, que por si só é ofensiva ao mundo. Por quais razões? Pela vindicação de verdade, que soa como intolerância, pela taxação de comportamentos, tidos como legítimos, tais como o homossexualismo, e inúmeros outros fatores poderiam ser elencados aqui.
A questão central aqui, é que ao mesmo tempo em que eles tem o direito de ofender, nosso direito de afirmar que nossa percepção é verdadeira está sendo associado, cada vez mais a intolerância. É preciso que cristãos se conscientizem de que já estamos em uma sociedade cada vez mais anticristã, e que precisamos mais do que nunca absorver o Evangelho, a fim de não sermos tão sensíveis às provocações tipo a da imagem do Charlie, e das ativistas gays. Para mais ver aqui.
Marcelo Medeiros
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