Como era de se esperar a série de entrevistas com candidatos à Presidência da República exibida pelo Jornal Nacional, trouxe no dia de ontem uma entrevista com a candidata Dilma Rousseff. Conforme pontuado na blogosfera e nas demais mídias a teleconferência foi marcada pela agressividade dos entrevistadores (Willian Bonner e Patrícia Poeta), e pelas respostas evasivas da candidata, conforme visto na resposta que a mesma dá para os problemas de corrupção, saúde, e economia (aqui).
O calcanhar de Aquiles da candidata em apreço é, sem dúvida, a explosão de escândalos no seu governo e uma ausência de melhorias significativas na saúde e demais serviços, tudo isto, associado aos doze anos de governo do PT. Este nada mais nada menos é do que a continuidade do que já vinha sendo feito no Brasil, o que aponta para a necessidade da construção de novos caminhos, que por sua vez viabilizem e tragam a tão sonhada mudança política.
Conforme já expressei aqui, não demonizo Dilma, nem o PT a corrupção vista no seu governo é produto da natureza humana, que uma vez de posse do poder o usa em benefício próprio e da ausência de mecanismos legais que travem esta mesma corrupção. Entendo que a volta do PSDB é um mal desnecessário, mas a construção de uma alternativa ao que se vê por aí é mais que urgente e, ao meu ver, após a morte de Eduardo Campos, Marina Silva se tornou o maior símbolo desta alternativa.
Forte Abraço, Marcelo Medeiros
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