Fui abordado recentemente por uma pessoa do meu convívio a respeito do hábito que tenho de citar e creditar todas as minhas fontes. A primeira razão deste hábito, que considero mais do que salutar, é que a obra citada pode servir de fonte de inspiração e incentivo para vários ouvintes.
A segunda razão é que citar qualquer obra sem dar o devido crédito é plágio. A terceira razão é que mesmo acreditando que pregações como a de Spurgeron e Martin Llyodd Jonnes são inspiradas pelo Espírito de Deus, percebo que mesmo a Bíblia preserva o direito autoral. Um exemplo claro são os profetas. Todos foram inspirados pelo Espírito Santo, visto que a profecia não foi produzida pela vontade humana (II Pe 1. 19 – 21), mas quando citados pelos apóstolos a identidade do profeta é creditada. O exemplo de Cristo é um entre muitos que poderiam ser alistados aqui (Mt 15. 7; At 28. 25).
A quinta razão de dar o crédito devido à pessoa do autor, é que uma das formas pelas quais formamos nossas convicções, nos permitimos ser convencidos é o chamado ARGUMENTO DE AUTORIDADE. Era isto, assim creio, que Jesus tinha em mente quando apelou à lei e ao profeta em questão, esfregar na cara dos fariseus uma autoridade que fundamentava suas ações e práticas, ao passo que refutava a dos seus oponentes.
OBSERVAÇÃO
O plágio é o ato de assinar ou apresentar uma obra intelectual de qualquer natureza (texto, música, obra pictórica, fotografia, obra audiovisual, etc) CONTENDO PARTES DE UMA OBRA QUE PERTENÇA A OUTRA PESSOA sem colocar os créditos para o autor original. No ato de plágio, o plagiador apropria-se indevidamente da obra intelectual de outra pessoa, assumindo a autoria da mesma.
No Brasil o plágio é considerado crime e sua principal referência é a lei 9.610. Todavia, a lei 9.610 é voltada para a proteção de obras comerciais. Segundo essa lei seria possível copias "pequenos trechos", o que é inadmissível em um trabalho acadêmico. Para fins de trabalho acadêmico é mais adequado seguir-se as normas da ABNT, que não admitem exceções para textos copiados.
Por sua vez a originalidade é a qualidade do que é original. Ou seja:
1) É algo que é feito pela primeira vez, ou em primeiro lugar; que não é copiado nem reproduzido;
2) Que não foi dito ou feito à imitação de outrem,
3) Que tem caráter próprio; que não copia nem imita.
Fonte: http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=original
PS: reparem que são dados os devidos créditos.
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