O mundo gospel foi abalado com a prisão de um dos seus referenciais. O Reverendo Caio Fábio de Araújo Filho, ex pastor presbiteriano e atual líder do caminho da graça, teve sua prisão decretada em 2011, por conta de suposto envolvimento com o dossiê Cayman, mas somente agora expedida. Na ocasião da prisão a família solicitou silêncio, por parte dos membros do Caminho da Graça e demais admiradores (ver aqui).
Agora em sua soltura o processo tem sido visto por todos como uma viagem missionária. Oportunidades de evangelização a detentos em presidiários estão sendo computados como vitórias e portas abetas da parte de Deus. Minha observação a respeito do fato deve-se tão somente a seguinte observação a ser feita: que a prisão de Caio não seja motivo de alegria para absolutamente ninguém.
Não concordo com tudo o que ele fala hoje, mas agradeço a Deus, por apesar dele estar bem longe do que ele foi, mesmo as opiniões controversas dele me fazem pensar. Como cristãos não somos nem de Paulo, nem de Pedro, nem de Apolo. Em outras palavras, ser cristão não é torcer pelo flamengo, ou pelo fluminense.
Nada nos impede de sermos simpatizantes deste, ou daquele líder, mas o amor de Cristo e a presença do Espírito nos constrangem a não sermos pessoas sectárias, magoadas e facciosas. Que Deus nos inspire a orar por Cáio Fabio e por outros líderes que por alguma razão estão sob a mira da justiça. Meu pedido, é para que o Evangelho não seja mais escandalizado, e descredibilizado do que já está (tanto interna quanto externamente).
Em Cristo, Pr Marcelo Medeiros.
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