Não sei quais as rais motivações por detrás do desafio de Beth Correa a Ronda Roussey. No tocante ao mundo dos esportes as coisas estão cada vez mais obscuras. Não entendi o porquê de Beth Corrêa ter desafiado Ronda. Ao meu ver esta é o mais novo Myke Tyson na versão feminina e na modalidade MMA. Arrasadora, rápida e fulminante são palavras que descrevem bem a lutadora americana.
Vencer uma atleta deste porte demanda no mínimo estudo e longo preparo. Em princípio ela foi perfeita nas quedas e nas chaves de braço que dava para finalizar suas adversárias. Mas as últimas lutas mostram uma certa variação por parte da mesma, e ao que tudo indica a desafiante brasileira não estava preparada para tal fator.
A cruel lição fica por conta da derrota de uma atleta nitidamente talentosa, mas que ao apelar à fanfarronice foi atingida com os mais duros golpes que recebeu em toda a sua carreira. Restou à brasileira beber do amargo veneno que destilou ao longo das prévias do embate. Mas nem tudo são flores para Rousey, possa ser que no caso dela haja uma exceção
Vergonha para Beth Correa? De forma alguma! Vergonha para o Brasil, e isto pelo fato de que a mistura de artes marciais foi criado por brasileiros, mas desenvolvido nos Estados Unidos. Da para imaginar por quê? Talvez pelo mesmo motivo que leva cientistas e jogadores do futebol a migrarem para lá, e isto, para não falar nos pensadores das mais variadas áres que para lá migraram.
A mim, resta desejar boas férias a Ronda, e uma boa recuperação para Corrêa, que ela volte a vencer. Com o passar do tempo Roussey terá uma platéia cada vez maior contrária a ela, e como aconteceu com Tyson, creio que aparecerá um Holyfeild da vida para quebrar a mística que a ronda, ou não. Fato é que tudo passa.
Forte Abraço, Marcelo Medeiros.
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