Li este artigo na página de um renomado Senador da República, em que o mesmo perguntava a respeito da atuação dos evangélicos durante o período da ditadura. Creio que a mensagem era uma forma de cobrança por uma postura militante no tocante à defesa de direitos que foram violados em período tão negro. Escrevi uma resposta ao mesmo em sua página, e que não me foi replicada, mas que vou resumir aqui.
Não sou simpático às atuações dos evangélicos na política. Creio que tal como ocorre com a sociedade em geral, nossos melhores evangélicos não são eleitos. A eleição de Enéas Carneiro (político competente, diga-se de passagem), Clodovil Hernandes e Tiririca, é indicador de que a mídia é o meio para a ascensão política. Daí a eleição de figuras toscas e despreparadas como Marco Feliciano.
Existe sim uma dívida séria dos cristãos em geral na luta pelos direitos. Todavia jamais esta pode se dar às expensas dos direitos fundamentais como a liberdade de crença e de expressão, algo que tem sido seriamente ameaçado nesta nova cruzada do ativismo gay, por exemplo. A postura deste último grupo tem sido um tiro no pé dos mesmos. Evangélicos que se sintam vilados em seus direitos veem em Eduardo Cunha e cia seus messias.
É desta forma que a política brasileira caminha. Lutando contra moinhos de vento, pensando que são gigantes. Minha primeira impressão da leitura de Cervantes foi a de que Quixote enlouqueceu de tanto ler livros de Cavalaria. Seria este o efeito de leituras mal feitas de teses sociais, ou de conspirações aventadas na internet?
Marcelo Medeiros.
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