Há aproximadamente dois meses soube de uma extensão da Lagoinha em Niterói. Não sabia dos meandros do estabelecimento da mesma, mas segundo matéria do Globo, agora acessada por mim, a mesma se deve a fatos inopinados ligados à vida pessoal dos fundadores. O que me chamou a atenção, tão logo tive acesso à notícia da mesma, foi o ambiente de boate, e afins. A matéria pode ser conferida na íntegra aqui.
Já me envolvi em controvérsias no facebook, por haver criticado uma reunião, promovida por esta mesma denominação, em que a mensagem foi uma apresentação humorística. Nada tenha contra o uso do humor como forma de cominicação da mensagem. Minha crítica se dirige ao uso do entretenimento como forma de atração, ou distração, o que não se coaduna com a missão cristã.
Em parte alguma do Evangelho Jesus mandou que os discípulos distraíssem as pessoas, que alugassem espaços para a promoção de entretenimentos variados, ou que sequer imitassem o ambiente atraente das bacanais [cultos promovidos a Baco, ou Dionísio], para que as pessoas fossem atríadas pela mensagem.
Na Carta aos Coríntios Paulo recomendou expressamente a separação entre os templo de Deus e o templo dos demônios, entre luz e trevas, entre os fiéis e os que mesmo em ambiente religioso tivessem quaisquer comportamentos divergentes à doutrina apostólica. Contudo, os empreendedores do momento levam à sério exclusivamente uma suposta flexibilidade paulina de fazer-se de tudo para com todos. O que tem comprometido seriamente a doutrina.
A matéria do jornal é sintomática. A descrição da mudança do ambiente é bem extensa, e um único exemplo de "conversão" é apresentado. Conheço pessoas que se converteram ao ouvir a voz de Deus em uma sessão espírita, mas nem por isto recomendo a ninguém que frequente uma para que tenham a mesma experiência. Exceções jamais devem ser transformadas em regras, e pela estrutura e organização da matéria [...].
Nada tenho contra pregar em qualquer ambiente que seja, com visual tradicional, ou descolado. Um problema indigesto para mim é a pregação adulterada do Evangelho, que ao que parece a maioria destes pregadores descolados apresentam. A falta de discernimento do povo também é espantosa, para não falar na omissão dos líderes que irão dar contas a Deus de temanha omissão.
Marcelo Medeiros.
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