Segundo notícia veiculada por pragmatismo político o ator Paulo Betti foi ofendido por Roberto DaMatta, por causa do seu personagem gay [aqui]. O caso mostra a tendência atual de considerar toda crítica a gays como homofóbica. Mas a forma como o fato tem sido tratado abre espaço para questionamentos.
Há que se considerar que a Globo tem representado gays de forma caricata. Isto pode ser visto no personagem Téo Pereira, no Félix, e mesmo na Naná. São caricaturas. O que mais se aproxima da realidade, pasmem! são os personagens de Fernanda Montenegro e Natália Timberg. Mas pelo que vejo no desenrolar da trama, representar gays reais, pode ser uma faca de dois gumes.
O mais curioso, voltado ao caso de Betti e DaMatta, é que a notícia vem à tona logo no momento em que o fracasso de Babilônia ganha páginas e mais de revistas e jornais. Este nada tem a ver com o boicote anunciado pelo evangélicos. Creio que a causa é a insistência em fórmulas já esgotadas, e que tenho apontado aqui.
Marcelo Medeiros.
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