Deja Vú, de acordo com o Wikipédia, é uma expressão de origem francesa, cujo o sentido literal é o de já visto, mas que é frequentemente utilizada para se referir aos fatos que nos trazem a sensação de repetição. Foi com este sensação que recebi a noticia dos beijo lésbico durante uma reunião em que Marcos Feliciano estava pregando e do infeliz desdobramento que o episodio teve.
Qual o motivo da sensação? Simples, eu, como todo cidadão brasileiro, queria saber a decisão do ministro a respeito dos chamados Embargos infringentes, e o consequente rumo que a politica em nossa nação tomaria. Enquanto os antes culpados, mas agora inocentes, recebiam "direitos" inacessíveis à maioria de nós meros mortais, o grande frisson midiático mais uma vez era colocado em Marcos Feliciano.
Algo bem parecido aconteceu no momento em que o Brasil se manifestou a respeito do aumento das passagens e da precariedade dos serviços no transporte, e milhões de brasileiros se aproveitaram para pedir maior qualidade quanto à educação, saúde e segurança. Em uma manobra infeliz do deputado pastor (que propôs o projeto de tratamento para pessoas gays, mas que a mídia chamou de cura gay), a atenção foi desviada para ele.
A mensagem que fica em tudo isto? Não importa o quanto o nosso país seja corrupto, e doente política e socialmente, desde que os gays tenham todos os direitos do mundo, inclusive o de lutarem por seus direitos às expensas dos direitos dos outros. E estou convencido que foi justamente isto que ocorreu esta semana. Está na hora de Feliciano aprender que vida de profeta na corte é como vida ovelha entre lobos. Eu creio que ele já saiba disto, mas como diz Beto Guedes, a lição já sabemos de cor, só nos resta aprender.
Em Cristo, Pr Marcelo Medeiros.
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